A regra das 5 horas

Sempre que nos perguntam “já aprendeu a falar japonês”, “já se tornou um bom fotógrafo” ou sobre nosso progresso em qualquer habilidade, normalmente damos a seguinte resposta, “Não tenho tempo”.

Quando pegamos nossos celulares para responder uma mensagem no WhatsApp, rapidamente pulamos para o Instagram, o Facebook e até Youtube. Quando nos damos conta, já se passou mais de uma hora.

Existe uma técnica inspirada na vida de Benjamin Franklin, criada por Michael Simmons, co-fundador da consultaria Empact, para utilizar melhor algumas horas do dia. Simmons afirma que Franklin dedicava suas horas diárias a atividades como acordar cedo para leitura e redação, estabelecer metas e acompanhar seus resultados, transformar ideias em experimentos.

A regra das 5 horas propõe que se dedique ao menos 1 hora por dia a uma atividade de aprendizado ou prática. Durante a semana, sem contar finais de semana, serão 5 horas por semana voltadas para o desenvolvimento.

Em uma pesquisa realizada com mais de 200 milionários, 86% afirmaram ter o hábito de ler, tanto por diversão quanto por aprendizado, enquanto 63% apontaram audiobooks como uma forma de “ler” durante deslocamentos.

A regra das 5 horas costuma ser divida em leitura, reflexão e experimentação. Pode-se começar com um livro sempre em mãos e reservar 20, 30 minutos para leitura durante a ida ao trabalho, intervalos. A reflexão viria no momento de se pensar sobre o que foi lido e como este conhecimento poderia ser colocado em prática. A experimentação, colocar em prática o que foi criado na reflexão.

Que tal experimentar trocar alguns minutos durante o dia para desenvolver uma habilidade?