A flexibilidade feminina: um diferencial essencial para uma boa liderança

O desenvolvimento exponencial de novas tecnologias proporciona mudanças constantes no ambiente corporativo, assim como na sociedade como um todo.

Para ter um bom desenvolvimento perante a concorrência é necessário adaptar-se às mudanças, ser flexível para dar conta de entregar o produto conforme planejado, mas que esteja de acordo com a atualidade do momento da entrega (sendo que esta muda constantemente). E é preciso que essa flexibilidade esteja presente principalmente na gestão das equipes. Enfrentar os desafios sem perder o foco e entender as novas demandas são habilidades de uma gestão flexível. E essa é uma característica predominantemente feminina.

Indiferente do gênero, é possível desenvolver essa habilidade. Mas o número crescente de mulheres na gestão de equipes têm tornado essa habilidade muito mais visível nas equipes, levando-nos a considerar o quanto essa característica nata feminina têm contribuído para as novas formas de gestão presente neste século.

Os papéis que foram designados à mulher no decorrer da história têm desenvolvido essa capacidade de ser flexível, mas sem extinguir sua competência. E hoje, com o avanço da presença feminina no mundo corporativo, há uma clara influência de suas habilidades natas na forma de construir pensamentos e relacionamentos.

A divisão de tarefas em uma equipe

Um fator de desmotivação comum em um colaborador é se sentir sobrecarregado. E uma forma de evitar isso é fazer uma divisão de tarefas igualitária.

Apesar de alguns funcionários demostrarem ser mais proativos, ter destaques em bastante habilidades, é preciso confiar em todos igualmente. Uma boa divisão de tarefas deve ficar à cargo do líder da equipe, pois este conhece melhor cada colaborador, entende melhor tarefa a tarefa do projeto e pode acompanhar mais de perto o desempenho para observar possíveis trocas. É importante que cada colaborador esteja comprometido com a sua parte, para o bom andamento do projeto. E para isso é de suma importância que ele se sinta confortável com as atividades, não esteja sobrecarregado ou também não seja subestimado, tendo poucas tarefas à fazer porque o líder não confia em seu potencial.

Fica à cargo do líder também, dar e receber feedbacks construtivos ao colaborador. Porque mais do que executar tarefas em um projeto, fazer algo dentro de suas principais competências pode motivar muito mais o colaborador.

A zona de conforto da equipe

É comum ao ser humano a busca pelo que mais lhe poupa energia. Ou seja é algo natural que se permaneça na zona de conforto. Mas atualmente não é possível permitir que a inércia se perpetue. Estamos na era da informação, e o surgimento de novas tecnologias sugere constante avaliações de conhecimentos e busca por atualizações.

Mas se para um profissional já é difícil manter-se em postos bem qualificados quando se opta pela zona de conforto, imagina o quão ruim pode ser para uma equipe inteira? Esse é o papel do líder em uma equipe: articular para que saiam da zona de conforto, busque soluções, contribua com o mercado através de inovações. Feedbacks construtivos e a estimulação da participação de todos, também são algumas ações que contribuem para o desenvolvimento da equipe.

Apesar do papel essencial do líder, é preciso lembrar que o desenvolvimento pessoal de cada um promove o bem estar da equipe. Ou seja, pessoas mais abertas ao conhecimento, com disposição para aderir ao novo, são mais propícias a desestagnar a equipe.