A influência da infraestrutura na gestão de equipes

 

O que é preciso ter para desenvolver uma boa equipe, para ter uma uma boa gestão? Em muitos casos, citamos todas as habilidades que um líder deve ter, mas não citamos um fator externo essencial: uma boa infraestrutura.

As condições do ambiente de trabalho influencia muito na produtividade do colaborador, pois ao contrário das máquinas, o ser humano precisa de condições sociais e ambientais favoráveis para permanecer em determinado ambiente.

Se a empresa investe em cursos de metodologias ágeis, contrata profissionais com qualificações altas, mas não fornece condições físicas para eles colocarem em prática tais metodologias, o investimento não visível (cursos, qualificações, etc) pode ser em vão. Condições essas que vão desde tecnologias equivalentes ao projeto, até itens relacionados ao ambiente mesmo, como: mesas e cadeiras de qualidade, local higienizado, claridade, condicionamento de ar, etc. Lembrando que mesas e cadeiras desajustadas à ergonomia, pode trazer problemas de saúde ao colaborador, e consequentemente, faltas ou baixo desempenho.

Estratégias de aprendizado como ferramenta de gestão

 

Um bom líder está em busca constante de conhecimento para gerir a sua equipe sempre de maneira inovadora. E para inovar, é preciso buscar dados e informações fora do segmento também.

Estudos e técnicas sobre estratégias de aprendizagem, normalmente competem ao setor de educação, aos profissionais que estão envolvidos com o desempenho escolar (principalmente de crianças). Mas essas estratégias são essenciais para gerir equipes dentro do mundo corporativo também.

Há três estratégias de aprendizagem mais discutidas atualmente: mnemotécnicas, as estruturais e as generativas. Cada uma possui um objetivo de assimilar o conteúdo de maneira diferente, não certo ou errado, há adequações para cada situação.

Um líder que aplica estratégias de aprendizado na sua equipe, estimula o desenvolvimento pessoal e profissional do colaborador, e também diminui a probabilidade de repetição de erros. Além de estimular a busca constante por conhecimento, e minimizar o efeito “pergunta pra ele, que ele sabe” corriqueiro em algumas equipes.

Compartilhar a liderança é um risco?

Quando falamos sobre aprender a arte da liderança, é possível citar vários livros que abordam o tema, e participar de cursos e workshops ao redor do globo. Mas mesmo obtendo bastante conhecimento através desses meios citados, a prática da liderança precisa de mais uma ferramenta para que possa ser aprendida: o compartilhamento.

Compartilhar a liderança é uma das características mais prezadas em um bom líder. Pois é uma ação de ramificação. E formar bons líderes, não é sinônimo de “criar concorrentes”, pois outras características pessoais e habilidades técnicas formam a essência da liderança individual.

Quando um colaborador, em cargo de gestão de pessoas, demonstra medo em compartilhar o processo e desenvolvimento de algumas habilidades relacionadas à liderança, ele não está sendo um bom líder, está sendo apenas um gestor útil.

Uma boa liderança, compartilha o aprendizado com os seus liderados. E compartilha a liderança com potenciais líderes, sabe identificá-los e incentivá-los para tal.

O direcionamento nas equipes

Quando se tem um projeto em mãos, o objetivo final dele acaba sendo o direcionamento para a ação de todos. E é através disso que algumas lideranças se perdem no processo e acabam tendo que lidar com alguns problemas desnecessários, pois não sabem identificar direcionamentos diferentes.

Quando falamos desses aspecto referente às equipes, estamos nos referindo às decisões que podemos tomar em relação à divisão, ordem e prazo das tarefas. E mudar o direcionamento de algumas atividades pode trazer mais dinâmica para a equipe, e automaticamente alterar a velocidade dos processos.

Um bom líder deve ser capaz de identificar essas oportunidades e encará-las como formas inovadoras de conduzir um projeto.

O direcionamento das equipes não deve pertencer somente a um padrão de metodologia ágil, ele deve ser sempre aperfeiçoado pela liderança também, conforme os pontos fortes da equipe.

Opiniões erradas ou opiniões contrárias a do líder?

Sabemos que uma das habilidades que um líder precisa ter é uma boa capacidade de tomar decisões, sejam elas baseadas em experiências, conhecimento ou intuição. Partindo desse princípio, é comum o liderado ter receio de colocar uma ideia que seja contrária a do líder (são poucas as pessoas que têm essa “coragem”). Mas opinião contrária, é opinião errada?

Para o líder ter uma boa aceitação e um bom desempenho em sua função, é preciso que ele saiba identificar a diferença entre um posicionamento contrário ao dele e uma opinião que realmente não seja condizente com a realidade, ou seja, possivelmente errada (dentro do contexto discutido).

A diversidade de opiniões é algo muito construtivo, que deve ser considerado como um valor produtivo das equipes, pois através disso, pode-se acelerar o desenvolvimento. Essa diversidade pode ser promovida devido a culturas e valores pessoais diferentes, prioridades que cada um têm pra si, enfim. É essencial que um líder saiba identificar essas diferenças e saiba utilizar-se ao máximo do ponto forte ou valores de cada um.