Conheça Mie

MIE
A pérola de Kansai

Com boa parte de seu território localizado na costa, Mie é uma província com belas paisagens marinhas. O litoral extremamente recortado forma baías e rias com vistas excepcionais que são exploradas para o lazer e para o turismo. A região conhecida como Ise Shima é uma das mais visitadas da província e compreende as cidades de Ise, Toba, Shima e Minami-ise. Aqui ficam os Santuários de Ise, um complexo xintoísta considerado um dos espaços sagrados mais importantes do Japão. Também é nesta região que é possível conhecer as ama, pescadoras de pérolas que fazem parte das tradições de Mie.


Santuários Sagrados
Chamado em japonês de Ise Jingu, os Santuários de Ise são formados por cerca de 125 espaços sagrados espalhados pela cidade que os abriga, e recebeu deles o nome. Distantes seis quilômetros entre si, o Naiku (Santuário Interior) e o Geku (Santuário Exterior) são os mais importantes.
Dedicado à mais importante divindade do xintoísmo, a deusa Amaterasu, o Naiku guarda uma das relíquias mais valiosas da Família Imperial Japonesa, o Yata no Kagami, considerado símbolo da sabedoria e da verdade. No Japão antigo, espelhos representavam a verdade porque se considerava que eles mostravam exatamente o que estava em sua frente. Pela importância simbólica, o espelho e o espaço onde ele fica guardado, não estão acessíveis ao público.

Kaguraden
Conta-se que até o século 1, a deusa Amaterasu era reverenciada dentro do próprio Palácio Imperial. No entanto, o Imperador Suinin (29 – 70) ordenou à sua filha, a Princesa Yamatohime-no-mikoto, que encontrasse um lugar para construir o templo dedicado à Amaterasu e, por consequência, guardar o espelho sagrado Yata no Kagami. Diz-se que a princesa demorou 20 anos até encontrar o local onde hoje fica o Naiku.
A Ponte de Uji é o ponto de partida para os visitantes que chegam de ônibus a Naiku. Aqui ficam dois portais do tipo torii, feitos com os pilares do antigo santuário que é substituído a cada 20 anos num procedimento chamado de Shikinen Sengu. A ideia por trás dessas reconstruções é mostrar a impermanência e a ciclicidade das coisas.

Espaço sacrossantíssimo, o santuário principal é visto pelo público por detrás de muros de madeira. Assim, a imagem que o visitante tem é apenas do telhado do local que não pode nem ser fotografado. No entanto, os visitantes podem passear pelo parque e fazer rituais como a purificação nas águas do Rio Isuzu.

Entrada do santuário principal
Menos visitado, mas nem por isso de menor importância, o Geku tem uma estrutura semelhante à do Naiku. Os principais espaços são inacessíveis ao público. Porém, é na área do Geku que fica o Museu Sengukan que conta como funciona a reconstrução dos santuários e tem maquetes mostrando como os dois espaços são. A entrada é franca.


Pedras à beira-mar
Não muito distante de onde ficam o Naiku e o Geku está outro espaço sagrado bem conhecido de Mie, as Meoto Iwa, duas pedras no mar unidas por uma grossa corda de cânhamo. As rochas representam um casal e, a corda, a divisão entre o sagrado e o profano. A cada três anos é realizado um ritual no local para troca da corda. Durante o verão, é possível fotografar o sol nascendo entre as duas rochas e, com muita sorte, ainda pegar uma pequena silhueta do Monte Fuji.
Ali na área também fica o Santuário Futami-Okitama, dedicado às diversas divindades e é conhecido pelas inúmeras esculturas de sapos. Chamados “kaeru” em japonês, estes animais são considerados de sorte por trazerem de volta coisas que perdemos. “Kaeru” também é a forma de se dizer “voltar” em japonês. Outro santuário próximo é o Ryugu, dedicado ao deus dragão dos mares.


Ainda nas redondezas, o Hinjitsukan é um museu construído numa antiga estalagem de alto luxo voltada para fiéis que viessem à peregrinação dos Santuários de Ise. Construído em madeira em apenas três meses no ano 1887, o edifício teve como seus primeiros hóspedes os membros da família imperial. Apesar de ser uma construção com vários aspectos tradicionais japoneses, o Hinjitsukan tem quartos com mobília ocidental, mostrando as mudanças que o Japão vinha vivenciando na época de sua construção. No teto, construído no estilo Momoyama com belos adornos, candelabros à moda europeia completam a decoração. Soberbo, o jardim é outro espaço que vale a visita.

Pescadoras de pérolas
Mie é conhecida internacionalmente pela produção de pérolas. Produzidas naturalmente por ostras, estas gemas são formadas a partir de uma irritação dentro do molusco. Objetos estranhos que adentram o corpo destes animais marinhos são envoltos em naca como forma de neutralizar sua ação infecciosa. Descobertas, foram transformadas em adornos e, dependendo de sua qualidade, podem custar alguns milhares de dólares quando usadas em joalheria.


Em Mie, a produção de pérolas começou a se desenvolver no século 19 quando o empresário Mikimoto Kokichi, influenciado pelas experiências de ver mergulhadoras profissionais trazerem para superfície ostras com suas pérolas. Mikimoto usou o conhecimento dessas mulheres, chamadas em japonês de “ama”, para desenvolver uma rentável indústria.

Vendo os defeitos das pérolas naturais, Mikimoto ficou obcecado em criar formas de produzir pérolas perfeitas. Assim, começou a pesquisar um método de produção artificial de pérolas na baía de Ago. Seu trabalho começou a gerar uma demanda cada vez maior de amas que, até então, tinham como atividade principal a pesca de frutos do mar para consumo.


Com o tempo e a conjunção com outras técnicas, Mikimoto tornou seu negócio rentável e as pérolas que levam o seu nome são uma marca de valor internacional. A história da empresa pode ser conhecida na Mikimoto Shinjujima, a Ilha das Pérolas de Mikimoto, localizada em Toba. Ali fica o Mikimoto Kokichi Memorial Hall, que conta a história do homem, e o Museu das Pérolas, falando sobre a produção dessas gemas. Performances com as mergulhadoras também podem ser vistas no local.

Shinjushima
A história das amas, no entanto, vai muito além das pérolas. Registros da atividade de mergulho feito por mulheres datam de até 2 mil anos. Com técnica e disciplina, as amas atravessaram os séculos coletando frutos do mar em várias regiões do Japão através do mergulho livre. Na região, existe um ditado que diz que “uma ama de sucesso é capaz de alimentar até o marido”.
Ao longo da história, as mergulhadoras criaram toda uma cultura em torno de sua atividade na costa de Mie. Com melhores condições de trabalho, as técnicas desenvolvidas pelas amas estão caindo em desuso. Mas ainda há algumas em atividade e é possível conhecer suas tradições através de atividades turísticas em Toba.


Osatsu é uma vila de pescadores que fica a 45 minutos do centro de Toba. É a região da cidade em que vive a maior concentração de amas de Mie. Aqui fica o Museu da Cultura das Amas de Osatsu, um espaço gratuito onde se pode aprender mais sobre a cultura dessas mergulhadoras. No local, estão em exposição fotos, relíquias e objetos relacionados ao trabalho das amas.
O sagrado também faz parte da vida das amas. Envolvidas em um trabalho perigoso mesmo para os dias de hoje, as mergulhadoras depositam sua fé na deusa Tamayori-hime, filha do deus dragão-do-mar Watatsumi. Elas cobrem seus objetos de trabalho com um símbolo chamado “doman-seman”. O Santuário Shimei é onde as amas de Osatsu vêm fazer suas preces, agradecendo pelo retorno seguro do mar. A deusa Tamayori-hime também é conhecida por abençoar e atender os pedidos de outras mulheres.

Outra possibilidade de conhecer melhor a atividade das amas é visitar um dos vários kamado que existem em Osatsu. Kamado são cabanas construídas pelas amas como espaço de descanso e socialização. Atualmente, muitos desses locais são usados para experiências gastronômicas e culturais com as mergulhadoras. Nos kamado é possível comer os frutos do mar pescados pelas próprias amas e bater um papo com elas para conhecer melhor a atividade. Em geral, as visitas aos kamado devem ser reservadas com antecedência.

Santuários de Ise – Naiku
Mie-ken Ise-shi Ujitachicho 1
Das 5 às 18 horas.
Entrada franca.
https://goo.gl/maps/RH1qMgDYSoFACvey7

Santuários de Ise – Geku
Mie-ken Ise-shi Toyokawacho 279
Das 5 às 18 horas.
Entrada franca.
https://goo.gl/maps/KHCmtanhttrGizMp8

Meoto Iwa, Santuário Futami-Okitama e
Santuário Ryugu
Mie-ken Ise-shi Futamichoe 575
Entrada franca.
https://goo.gl/maps/6bQdPGhhLcfd9FpD9

Hinjitukan
Mie-ken Ise-shi Futamichochaya 566-2
Das 9 às 16:30 (fechado às terças-feiras ou
no dia seguinte, caso terça seja feriado).
Valor: ¥310.
https://goo.gl/maps/EnMbfVTuHyMTCSwV6

Mikimoto Shinjujima e Museu de Pérolas
Mie-ken Toba-shi Toba 1-7
Das 9 às 17 horas (museu).
Valor: ¥1650 (adultos), ¥820 (crianças de ensino
fundamental).
https://goo.gl/maps/ZsmD1hQFGoRieFv7A

Osatsu Ama Culture Museum
Mie-ken Toba-shi Osatsucho 1238
Das 9 às 17 horas.
Entrada franca.
https://goo.gl/maps/a2Xw4GTnYrmu16B9A

Santuário Shinmei
Mie-ken Toba-shi Osatsucho 1385
Entrada franca.
https://goo.gl/maps/MYC7kwvUoYSitJZYA

Osatsu Kamado Mae no Hama
Mie-ken Toba-shi Mae no Hama
0599-33-7453
https://osatsu.org/en/
Horário de funcionamento não disponível.
Reserva obrigatória.
https://goo.gl/maps/g9aSA3rqGr3VJYMQ7

Osatsu Kamado Ozego
Mie-ken Toba-shi Osatucho
0599-33-7453
https://osatsu.org/en/
Das 11:30 às 13:30.
Reserva recomendada.
https://goo.gl/maps/sbr9TMCnV4yNa6xj6

Matéria cedida por: JPGuide

Conheça Ehime

Ehime
A Amável Princesa de Shikoku

Somente duas das 47 províncias do Japão tem o caractere que simboliza o amor (愛/ai) no nome: Aichi e Ehime. A primeira é a locomotiva industrial do Japão e sua capital, Nagoya, é uma das mais importantes cidades da Ásia. Já Ehime fica localizada na ilha de Shikoku e é uma pequena joia banhada pelo Mar de Seto, praticamente desconhecida dos turistas estrangeiros que visitam o Japão. Suas belezas naturais encantam os japoneses desde antiguidade. Então chamada de Iyo, a província é apelidada no Kojiki — o mais antigo livro de crônicas sobre o Japão publicado no ano de 712 — com o seu nome atual, Ehime, que pode ser traduzido como “amável princesa” ou, mais figurativamente, como “bela donzela”.
De Matsuyama — a capital e maior cidade da província — até um passeio de bicicleta partindo de Imabari e passando por belas montanhas, dois dos poucos castelos originais do país e pratos com frutos de mar, Ehime é um deleite para quem conhecer um Japão fora do óbvio, de forma tranquila e imersiva. Selecionamos algumas dicas para você se apaixonar por esta pequena e atraente província japonesa. Confira.

A CAPITAL

Maior cidade da ilha de Shikoku, Matsuyama costuma ser a porta de entrada para quem visita a província de Ehime. Servida por uma pequena mas eficiente rede de bondes, a cidade é um convite para quem gosta de passeios tranquilos, com um certo ar de nostalgia. Apesar de ser uma das mais dinâmicas localidades de Ehime, Matsuyama parece que foi congelada na Era Showa (1926 – 1989), considerada pelos japoneses como a Era de Ouro do Japão contemporâneo.

De frente à estação Matsuyama-shi (Matsuyama City Station, em inglês), fica um dos mais populares calçadões comerciais da cidade. Em seus quase 2 km de extensão, o Gintengai tem de tudo: de lojas de roupas até restaurantes. Chamados de forma genérica de shotengai, estes espaços de compra são um antecessor dos grandes shopping centers e são importantes não apenas como centros comerciais mas, também, no entretenimento dos locais.

Uma viagem no tempo
Ozu é uma pequena cidade no sul da província de Ehime. A cidade cresceu no entorno de um pequeno castelo com origem no século 14 e localizado no alto de uma colina, às margens do Rio Hiji. Reconstruído inúmeras vezes ao longo de sua história, o castelo chegou a ter algumas de suas construções salvas da sanha do regime Meiji. Mas as condições estruturais acabaram levando a demolição do que sobrou, ainda no século 19. Foi somente em 2004 que os moradores conseguiram finalizar a reconstrução de uma parte do castelo e, diferentemente do que ocorreu na maioria das localidades que fizeram o mesmo, em Ozu foram usados materiais mais próximos do original. Sendo assim, o castelo é todo em madeira e usa técnicas tradicionais de construção.

A cidade também tem um pequeno centro que é um verdadeiro passeio no tempo. Do calçamento, que data do Período Meiji, até as residências, algumas ainda mais antigas, tudo remete ao passado. Muitas das antigas casas de samurais foram preservadas, embora não sejam acessíveis ao público.
Às margens do rio também fica o Garyu Sanso, uma quinta datada de 1907, com sua construção fortemente influenciada por propriedades da mesma natureza existentes em Kyoto, como a famosa Quinta Imperial de Katsura. O projeto de arquitetura externa relativamente simples se revela grandioso e inteligente nos interiores. Amplos salões, incluindo um com a janela redonda que faz referência à lua cheia. Cada salão é rico em detalhes que valem a pena ser explorados. Dentro da propriedade também fica uma outra construção chamada Furo-an que tem como um de seus pilares uma árvore viva! Um encanto que faz jus ao nome cheio de poesia e delicadeza dado à província de Ehime.

Belo castelo
A outra ponta do calçadão dá para a estação Okaido, bem próxima do teleférico que leva até a mais conhecida atração da cidade, o Castelo de Matsuyama. Inaugurada em 1625, a construção original foi destruída por um raio no início do século 19. A versão atual do castelo data de 1820 mas, mesmo assim, tem um valor histórico inestimável já que a grande maioria dos castelos que existiam no país foi derrubada com a queda do xogunato Tokugawa e a tomada do poder político e militar pelo imperador Meiji em 1868. Como os castelos eram fortificações que ajudavam a manter o poder do xogum e de seus aliados, o novo governo os destruiu para evitar a reorganização das forças leais ao xogunato.

Por ser relativamente recente, o atual castelo também é um dos mais interessantes para a visita. Com duas torres e muitos ornamentos externos, também é frequentemente ranqueado entre os mais belos do país. Localizado no alto do Monte Katsuyama, o topo do castelo oferece uma bela vista da cidade e do Mar de Seto. Bem preservado, o interior do tem exposições que contam a história da cidade e da construção.
Outra atração do castelo é o jardim, cheio de cerejeiras que florescem entre o final de março e o início de abril e é um dos principais pontos para o hanabi — a observação das flores — em Matsuyama. No sopé da montanha, fica ainda o Ninomaru, a segunda camada de proteção do espaço do castelo. Esta era área em que, no passado, ficava a residência do senhor do castelo, além dos espaços administrativos mais importantes. As construções não existem mais. Somente a antiga planta foi preservada e transformada num jardim.

Águas (muito) quentes
Outra localidade muito popular em Matsuyama é Dogo Onsen, uma charmosa estância urbana de águas termais, localizada a cerca de 15 minutos de transporte público do castelo. Citada em registros desde a Antiguidade, a estância se tornou conhecida em todo o país através dos livros de Natsume Soseki (1867 – 1916), autor que viveu por um curto período na cidade. Natsume não só frequentava o Honkan, o principal estabelecimento da área, como retratou Dogo Onsen e outras localidades da cidade em sua obra Botchan.

O povo local não deixou as referências passarem branco. Soseki e seu livro são lembrados de várias formas no bairro. Na praça central, um relógio autômato revela, a cada 30 minutos, os personagens do romance. Um pequeno trem chamado Botchan Ressha, réplica das antigas locomotivas a diesel que circulavam na cidade desde o final do século 19, leva os turistas até a estação Dogo Onsen, um charme adicional no passeio pelo bairro.
Mas o grande atrativo do local é, sem dúvida, o Honkan. A casa de banhos, construída em madeira no século 19, é sempre citada como a inspiração para o diretor Miyazaki Hayao em um dos cenários de seu filme “O Castelo Encantado”. Com três andares, o espaço tem dois banhos, divididos por gênero, revestidos de pedra, sendo o maior deles o Kaminoyu (algo como “banho dos deuses”). O espaço ainda conta com áreas de descanso com piso de tatami e um extraordinário cômodo com paredes folheadas a ouro reservado para a visita da família imperial. Conhecido como “Banho do Imperador”, o espaço pode ser visitado por um valor adicional à entrada.

Dogo Onsen conta, ainda, com outras casas de banho de água termal. Construído nos anos 1950, o Tsubaki no Yu é mais frequentado por locais e é mais simples. Já o Asuka no Yu tem decoração inspirada no Período Asuka (538 – 710) e é uma espécie de versão 2.0 do Honkan. Novíssimo em folha, foi aberto em 2017, oferece banhos públicos e privados, estes últimos sob reserva e com pagamento adicional.

Cruzando o mar de bicicleta
Uma via expressa sobre o Mar de Seto poderia ser apenas mais uma das inúmeras rodovias do tipo que cortam o arquipélago japonês. Mas a Shimanami Kaido é diferente. Formada por oito pontes principais, a rodovia tem, além das estradas de rodagem, uma ciclofaixa para a travessia de bicicletas e pedestres.
Embora a via em si tenha 59,4 km de extensão, o caminho para ciclistas e pessoas a pé totaliza pouco mais de 70 km, já que a jornada é feita não somente nas pontes mas, também, nas ruas das ilhas. O ponto de partida na província de Ehime fica em Imabari e a outra ponta da rodovia, já na ilha de Honshu, desemboca na cidade histórica de Onomichi, que é parte da província de Hiroshima. De todas as pontes, somente a última, na chegada a Onomichi, é exclusiva para veículos automotivos. Esta parte do trajeto é feita de barco e custa ¥110 para cada adulto com a bicicleta. Também existem pedágios para as magrelas nas pontes. Quem faz o caminho inteiro gasta cerca de ¥500 nas cancelas.

Existem lojas para locação de bicicletas nas duas pontas da rodovia e na estação de Imabari. Além disso, existem pontos de aluguel e devolução nas ilhas cortadas pela ciclovia. A locação simples custa entre ¥1100 e ¥1600 por dia, incluindo aí as versões elétricas. Já bicicletas mais arrojadas, da marca Giant, podem chegar até ¥16000 por diária. Em ambos os casos, é preciso deixar um depósito que é devolvido na entrega da bicicleta, desde que ela seja feita em alguma das lojas nas pontas da ciclovia. Quem deixa a bicicleta nas ilhas perde o depósito.

Apreciar o azul do mar do alto das pontes é, sem dúvida, a cereja do bolo da rota. Mas o passeio pelas ilhas é que faz a grande diferença. Cada uma delas tem suas atrações e características e quem tem a intenção de fazer a rota com calma pode, inclusive, pernoitar no caminho. Restaurantes, lojas e outros estabelecimentos são adaptados para receber ciclistas e vários estacionamentos podem ser vistos ao longo da jornada. Como nas rodovias, as pontes maiores têm paradas com lojas e restaurantes.
Fazer a rota completa pode levar entre 4 e 5 horas para pessoas com mais experiência, contando pequenas paradas. Pessoas inexperientes, no entanto, devem ficar alerta. Pensar em 8 e 10 horas para toda a rota, considerando paradas curtas para descanso, não é fora da realidade. Como as bicicletas precisam ser devolvidas dentro do horário de funcionamento das lojas, sair depois das 8 da manhã pode ser arriscado.
Ônibus e barcas operam entre as ilhas e são úteis, em especial, para quem se cansa no caminho. Mas é preciso ficar de olho nos horários, já que eles não são tão frequentes.

CASTELO DE MATSUYAMA
Ehime-ken Matsuyama-shi Marunouchi 1
¥520
9 às 17 horas (entrada até 16:30)
https://goo.gl/maps/fiG45XYhDjKCLTXV7

DOGO ONSEN HONKANEhime-ken Matsuyama-shi Dogoyunomachi 5-6
¥420 (somente o Kaminoyu, os demais espaços estão fechados para restauração)
6:30 às 23:00 (entrada até as 22:30)
https://goo.gl/maps/DnuYx3x13zZJV8Sk9

ASUKA NO YU
Ehime-ken Matsuyama-shi Dogoyunomachi 19-22
a partir de ¥610
6:30 às 23:00 (entrada até as 22:30)
https://goo.gl/maps/VUz4F6xo4pgDqupD7

TSUBAKI NO YU
Ehime-ken Matsuyama-shi Dogoyunomachi 19-22
¥400
6:30 às 23:00 (entrada até as 22:30)
https://goo.gl/maps/jk1UxLNTXcHQLy2d8

CASTELO DE OZU
Ehime-ken Ozu-shi Ozu 903
¥550 (o passe conjunto com o Garyu Sanso custa ¥880)
9 às 17 horas (entrada até 16:30)
https://goo.gl/maps/Hi9t8Yh1LEa3VzE86

GARYU SANSO
Ehime-ken Ozu-shi Ozu 411-2
¥550 (o passe conjunto com o Castelo de Ozu custa ¥880)
9 às 17 horas (entrada até 16:30)
https://goo.gl/maps/nA3PYFbYKG9n8G688

 

Matéria cedida por https://jpguide.co

Vantagem competitiva na carreira e nos negócios

A competitividade no mundo contemporâneo demanda por resultados rápidos e mensuráveis. Mas mais do que resultados, há uma pressão contínua para grandes resultados (quando nao, extraordinários). Como obter esses grandes resultados?

A melhor maneira de garantir um resultado diferente perante à concorrência é obter vantagem competitiva. Esse termo é muito utilizado na gestão de negócios. E uma das maneiras de estar em vantagem perante à concorrência, é obter de recursos que a mesma não possui, sejam eles recursos de materiais, humanos, financeiro ou até mesmo estar geograficamente melhor localizado do que eles. E esse termo “vantagem competitiva” pode ser empregado ao que se refere ao desenvolvimento de carreira também? A resposta é que sim, mas apenas mudam-se as estratégias.

Para obter vantagem competitiva no mercado de trabalho, é preciso estar mais bem preparado para as oportunidades na hora que elas aparecerem. Não basta apenas ter certificados dos melhores cursos, mas saber colocá-los em prática. Ter fluência em mais de dois idiomas, compreender metodologias ágeis e saber gerir equipes multiculturais são algumas das características que dão destaque ao profissional que a possui.

Autoridade Profissional

Ao questionarmos qual o perfil de uma pessoa que tem Autoridade Profissional, muitos podem responder que é aquela pessoa que tem anos de carreira ou alguém que ocupa um cargo alto na empresa. O grande problema é que isso pode representar outro grupo de profissionais: que são aqueles que têm poder, mas não tem autoridade suficiente. Sim, são duas coisas distintas.

A autoridade se constrói com confiança e inspiração. Esse é um patamar, não muito alto, mas importante para que um profissional alcance. Para construir autoridade no seu meio de atuação, é preciso que o indivíduo seja uma referência no meio em que atua, que tenha credibilidade quando falar e que seu método de execução (ou até mesmo estilo de vida) seja um exemplo à ser almejado de seguir. Ou seja, a autoridade é consequência de outras habilidades bem desenvolvidas

A autoridade profissional é algo que se constrói durante a carreira, por isso é necessário ter cuidado, e não confundir autoridade profissional com algum status apenas de poder.

O poder do ‘não’ no trabalho em equipe

 

Um bom trabalho em equipe é essencial para gerar bons resultados nos projetos. E quando falamos de trabalho em equipe, falamos também do quão importante a contribuição individual é necessária. Mas e quando o indivíduo tem dificuldades de cumprir a sua parte nas tarefas, por ficar tempo demais ajudando os colegas? Podemos dizer que ele não foi responsável em cumprir a sua parte? Nem sempre. Por vezes, muitos têm dificuldades em entender, que é preciso ajudar menos os outros em certos momentos, ou seja, saber dizer ‘Não’.

Não estamos falando aqui que é necessário extinguir a colaboração. Ao contrário, saber dizer ‘não’ no momento certo, é colaborar para que o colega busque novas alternativas (ou seja, colabora com o desenvolvimento dele também), e é entender que o foco é essencial para uma execução de tarefas.

Muitos têm dificuldades em negar favores aos colegas de trabalho. Isso acaba deixando o indivíduo sobrecarregado e frustrado, por não conseguir executar a sua parte como deveria. E são situações como esta que nos permite entender quanto uma equipe pode ser prejudicada, devido a falta de resultados que um indivíduo apenas possa apresentar, pois o mesmo não teve foco em sua tarefa. Logo, entendemos também, que a colaboração que sempre nos remete à ajudar, também está conectada à capacidade de manter o foco, e que o trabalho individual é necessário, saber dizer ‘não’ pode ser necessário para “evitar distrações”.

Bons hábitos geram boas habilidades

O mercado de trabalho nos demanda boas habilidades profissionais, e também boas habilidades interpessoais. Mas a própria palavra “habilidade” já sugere destreza, domínio sobre tal coisa, então o que é preciso fazer para ser bom em várias dessas coisas ao mesmo tempo? Apesar de não existir uma resposta única para isso, podemos iniciar esse processo com uma coisa: bons hábitos.

Conforme uma pesquisa da Universidade Duke, dos Estados Unidos 40% das ações do nosso dia a dia, são feitas de maneiras inconsciente, ou seja, o cérebro decorou o padrão daquelas atividades e o fazem da mesma maneira, diariamente, sem precisarmos raciocinar para isso. Podemos dizer que essas ações são hábitos aplicados à nossa rotina. Mas consciente, de que nem todos são tão bons e construtivos assim.

Algumas habilidades profissionais e pessoais, não demandam aprendizado constante, basta utilizá-las constamente para que se tornem hábitos, a a tarefa seja apenas aperfeiçoá-las, quando necessário. Logo, podemos compreender também, que bons hábitos contribuirão para boas habilidades.

Bons hábitos também, pouparão a sua mente de raciocinar constantemente ao fazer aquela atividade, deixando assim ela livre para dedicar-se ao aperfeiçoamento de determinada atividade profissional, até você obter habilidade em lidar com a atividade.

A importância da credibilidade no ambiente de trabalho

“Um bom líder é aquele que é capaz de influenciar pessoas, sem ser temido”. Frases com esse sentido são publicadas regularmentes em discussões que envolvem o tema de liderança. Mas poucos discutem um conceito que subliminarmente constrói essa capacidade de influenciar as pessoas: a credibilidade.

Para um profissional ter credibilidade perante à sua equipe ou perante seus superiores, ele precisa ter domínio nas atividades que executa e algumas características pessoais, como honestidade e transparência, em destaque durante a sua atuação profissional.

Sabemos que para exercer uma boa liderança, é preciso outras habilidades pessoais e profissionais também, como ter uma boa gestão de pessoas e boa capacidade de resolução de problemas. Mas a credibilidade perante às outras pessoas é peça fundamental na formação de um bom líder. E a sua construção se dá desde o início da carreira do indivíduo, quando além de se preocupar em desenvolver as necessidades técnicas da profissão, o mesmo busca atuar sempre com honestidade e transparência.

Habilidades profissionais e habilidades pessoais: são coisas distintas?

É usual que ao se preparar para uma entrevista de emprego, o candidato preocupa-se em mostrar suas habilidades profissionais para aquele cargo, e o recrutador por sua vez, analisa as características pessoais que se destacam em cada candidato. Mas a questão é: são coisas distintas? Bom, há controvérsias quanto à isso, mas uma coisa que podemos observar é que há um consenso em que se pode afirmar que: as características pessoais influenciam muito nas habilidades pessoais do indivíduo. Logo, para desenvolver certas habilidades profissionais, é preciso trabalhar algumas questões pessoais primeiro.

Para um cargo de liderança, não basta apenas estar frente à uma equipe, e mais importante ainda, não é saber mandar que te fará um líder melhor. É preciso desenvolver algumas características pessoais, como uma habilidade de observação dos indivíduos, habilidade de influência (sem manipulação), capacidade de resolver conflitos mesmo estando sob pressão, entre outras características.

Em resumo, para desenvolver boas habilidades profissionais, é preciso entender quais características pessoais é preciso trabalhar, para que se torne habilidades que contribuam com a carreira.

Pequenos hábitos, grandes resultados

“Uma caminhada de mil milhas, começa com um único passo”, assim é o conceito proferido um provérbio chinês. E isso pode ser aplicado em todas as áreas de nossa vida (profissional, espiritual, emocional, etc).

Somos cobrados constantemente por bons resultados nos negócios, na carreira, na vida pessoal, na saúde e em todas as áreas da nossa vida. Logo, para obter esse resultado é necessário que tenhamos bons hábitos desenvolvidos em cada uma das áreas. E para isso, lembre-se: comece com um só passo, ou seja, nada de mudanças extraordinárias de hábitos, de repente e com um alto nível de cobrança.

Para atingir um grande resultado através de um novo novo hábito, é preciso entender qual o nível de prática que se exige desse novo hábito, para assim poder fragmentá-lo em pequenas ações. Essas pequenas ações, somadas, irão determinar a prática, e a prática leva à maestria.

Mais do obter um grande resultado, melhor coisa é poder mantê-lo ou superá-lo cada vez mais, e para isso é importante a prática da paciência para se chegar à maestria.

Aceitar a frustração

Vários livros de desenvolvimento pessoal, várias publicações na internet e várias notícias na mídia, nos mostram o quanto precisamos desenvolver bons hábitos nos dias atuais, e termos alta performance em todos eles. Mas isso é possível?

Bom, talvez seja possível para uma pessoa ou outra, mas não para a maioria de nós, que mal consegue dar conta da pressão por bons resultados com as tarefas que já temos. E em muitos profissionais no mundo corporativo, surge então certa frustração por não ter o rendimento almejado (tanto profissional, quanto pessoal e familiar).

A frustração, quando não trabalhada corretamente, pode levar à episódios depressivos e outros distúrbios. Por isso é essencial trabalhar isso. Aceitar o motivo pelo qual está surgindo esses sentimentos. Lembrando que aceitar não significa gostar, mas apenas entender que isso faz parte. Só assim é possível buscar formas de aprender a lidar com isso, e transpor os desafios do cotidiano na carreira e na vida pessoal.