Compartilhar a liderança é um risco?

Quando falamos sobre aprender a arte da liderança, é possível citar vários livros que abordam o tema, e participar de cursos e workshops ao redor do globo. Mas mesmo obtendo bastante conhecimento através desses meios citados, a prática da liderança precisa de mais uma ferramenta para que possa ser aprendida: o compartilhamento.

Compartilhar a liderança é uma das características mais prezadas em um bom líder. Pois é uma ação de ramificação. E formar bons líderes, não é sinônimo de “criar concorrentes”, pois outras características pessoais e habilidades técnicas formam a essência da liderança individual.

Quando um colaborador, em cargo de gestão de pessoas, demonstra medo em compartilhar o processo e desenvolvimento de algumas habilidades relacionadas à liderança, ele não está sendo um bom líder, está sendo apenas um gestor útil.

Uma boa liderança, compartilha o aprendizado com os seus liderados. E compartilha a liderança com potenciais líderes, sabe identificá-los e incentivá-los para tal.

O direcionamento nas equipes

Quando se tem um projeto em mãos, o objetivo final dele acaba sendo o direcionamento para a ação de todos. E é através disso que algumas lideranças se perdem no processo e acabam tendo que lidar com alguns problemas desnecessários, pois não sabem identificar direcionamentos diferentes.

Quando falamos desses aspecto referente às equipes, estamos nos referindo às decisões que podemos tomar em relação à divisão, ordem e prazo das tarefas. E mudar o direcionamento de algumas atividades pode trazer mais dinâmica para a equipe, e automaticamente alterar a velocidade dos processos.

Um bom líder deve ser capaz de identificar essas oportunidades e encará-las como formas inovadoras de conduzir um projeto.

O direcionamento das equipes não deve pertencer somente a um padrão de metodologia ágil, ele deve ser sempre aperfeiçoado pela liderança também, conforme os pontos fortes da equipe.

Opiniões erradas ou opiniões contrárias a do líder?

Sabemos que uma das habilidades que um líder precisa ter é uma boa capacidade de tomar decisões, sejam elas baseadas em experiências, conhecimento ou intuição. Partindo desse princípio, é comum o liderado ter receio de colocar uma ideia que seja contrária a do líder (são poucas as pessoas que têm essa “coragem”). Mas opinião contrária, é opinião errada?

Para o líder ter uma boa aceitação e um bom desempenho em sua função, é preciso que ele saiba identificar a diferença entre um posicionamento contrário ao dele e uma opinião que realmente não seja condizente com a realidade, ou seja, possivelmente errada (dentro do contexto discutido).

A diversidade de opiniões é algo muito construtivo, que deve ser considerado como um valor produtivo das equipes, pois através disso, pode-se acelerar o desenvolvimento. Essa diversidade pode ser promovida devido a culturas e valores pessoais diferentes, prioridades que cada um têm pra si, enfim. É essencial que um líder saiba identificar essas diferenças e saiba utilizar-se ao máximo do ponto forte ou valores de cada um.

Conhecimentos necessários para ser um bom líder

Existe algum curso, faculdade, livro, vídeo ou quaisquer outras formas de aprendizagem que possamos ter acesso para aprendermos a ser líder?Éclaroqueexiste! Quais? Todos. Sim, todo o conhecimento que for possível de se adquirir, contribuirá para a formação de um bom líder.

Encontramos (principalmente em Escolas de Negócios) cursos e até MBA de liderança, que abordam vários vieses. Mas um pensamento ideal que um bom líder deve aderir pra si é: todo conhecimento será útil para atuar em liderança, logo, nunca se deve parar de buscar conhecimento, sejam eles encontrados em livros, cursos, eventos, networking ou qualquer outra forma de se aprender.

Para exercer um cargo de liderança com eficiência, é preciso ter conhecimento em gestão de pessoas, inteligência emocional, conhecimento técnico do produto que se está desenvolvendo e muitas outras coisas que vai além do que se aprende em uma faculdade ou em um MBA. E essa variedade de conhecimentos só pode ser adquirida através de uma variedade de fontes.

Começar do zero uma nova carreira

O mercado de trabalho atual está dinâmico e com milhares de oportunidades (e profissões) a mais do que algumas décadas atrás. E muitas pessoas estão iniciando novas carreiras, mesmo depois de anos de experiência em sua atual, tanto devido à dinâmica, em que algumas não conseguem acompanhar, quanto também a oportunidades que antes o acesso era mais difícil. Mas é possível começar uma carreira do zero, depois de anos no mercado?

Na verdade nunca se começa do zero. Muitas habilidades pessoais já desenvolvidas e experiências, são utilizadas na construção de uma nova carreira. O que por vezes se começa de um nível muito iniciante, é a aquisição de conhecimentos técnicos referente à nova profissão, quando se muda para uma área totalmente distinta da anterior.

Algumas pessoas se sentem mal, por vezes incapazes ou atrasadas, ao iniciar o aprendizado em uma área em que muitos mais jovens já dominam com facilidade. Mas é preciso entender que iniciar a aquisição de conhecimento de uma nova profissão, não significa iniciar o desenvolvimento de habilidades profissionais. As habilidades demandadas pelo mercado de trabalho, em sua maioria, provém de experiência dentro do mercado, e não somente de conhecimento técnico.

Consciência ambiental e o ambiente de trabalho

Empresas que se voltam para a sustentabilidade estão um passo à frente na construção e um bom relacionamento com a comunidade. Logo, é comum vermos ações por parte das organizações voltadas para o bem estar do meio ambiente. Mas isso é uma responsabilidade somente de pessoas jurídicas (organizações)? Não. A consciência ecológica começa pelo indivíduo, precisa ser um valor pessoal de todos também, não apenas jurídico.

Nos dias atuais, discussões sobre a preservação ambiental têm movimentado também o meio político internacional. Mas concorda que, se cada um fizer um pouco individualmente mesmo, a mudança pode ser maior? E o que isso tem a ver com o dia a dia no ambiente de trabalho?

Ao desenvolvermos a consciência ecológica individualmente, trabalhamos também outros valores como respeito e empatia. Preservar o meio ambiente não é somente zelar pelos recursos naturais para que eles não se acabem, mas também otimizar o uso de recursos artificiais para que estes durem mais e sejam aproveitados ao máximo antes de ser descartados. E se for possível de obter reciclagem com o descarte, melhor é.

Pessoas com consciência ambiental mais desenvolvida, tendem a manter um ambiente de trabalho mais limpo e organizado, para que os recursos sejam melhores aproveitados.

Objetivos da empresa e das equipes

Objetivos da empresa e das equipes

Toda equipe envolvida em um projeto, possui um objetivo final. Assim como cada setor têm seus objetivos pré-estabelecidos. E assim como também, a empresa possui um objetivo de negócio, que define como e onde a empresa quer chegar. A questão é: em todos esses objetivos estão conectados e alinhados?

Colocamos aqui como objetivo de negócio, os principais motivos de existência da empresa, como: com quais públicos ela deseja se relacionar e onde ela quer estar (em curto, médio ou longo prazo). Esses dados, e mais alguns outros não citados aqui, compõem o Planejamento Estratégico.

As metas de vendas, metas financeiras, meta de comunicação, enfim, todas as metas (que são etapas dos objetivos) de todos os setores da empresa, precisam estar alinhadas ao objetivos principais da empresa. Assim como também isso deve estar presente em cada equipe.

Para conseguir alinhar os objetivos das equipes com o da empresa, é preciso trabalhar a Comunicação Interna, com estratégias focadas para isso.

A importância de Metas SMART para o alcance dos objetivos

Mais importante do que definir o objetivo de um projeto, é saber como alcançá-lo. Para isso, o ideal é que seja dividido em metas menores o objetivo final que se deseja alcançar. E como estipular metas eficientes? A dica é: utilize a metodologia de “Metas SMART”.

A metodologia consiste em definir metas que seja: Specific (específico), Measurable (mensurável), Attainable (atingível), Relevant (relevante) e Time based (temporal).

É preciso que a meta seja ESPECÍFICA. Nada generalizado ou que se refira à uma categoria ou conjunto de coisas. É preciso que o lucro cresça quantos por cento? Quantas peças é preciso vender para investir naquele outro projeto no próximo mês?

As ações proposta para o alcance dessa meta é MENSURÁVEL? É possível medir os resultados?

Além de clareza, é preciso que os resultados almejados no alcance da meta seja ATINGÍVEL, que seja dentro da realidade da empresa e do mercado em que ela atua.

A equipe irá se esforçar, investir tempo para alcançar essa meta, mas será RELEVANTE para a empresa? Trará desenvolvimento financeiro ou quaisquer outros, ou a empresa permanecerá estagnada e os esforços e outros recursos foram gastos sem necessidade?

Toda meta precisa ter um período estipulado, precisa ser TEMPORAL. Isso influencia na mensuração dos resultados, e também na motivação dos colaboradores em se empenhar.

Boatos no trabalho: de onde se origina?

Várias empresas enfrentam um adversário comum: os boatos internos. Em diversos países, mesmo que com culturas diferentes, isso acaba sendo um ponto em comum. Não adianta culpar a cidade, ou o clima ou o mercado. Esse é um adversário comum quando se trata de motivação ao colaborador.

Antes de julgarmos qualquer patrão, ou gerente, ou supervisor e achar que é somente alguém agindo assim porque possui uma falha de caráter, é preciso entender o que causa essas situações.

A principal causa de esses boatos internos terem força dentro da empresa e influenciar nas decisões de alguns colaboradores, é a falta de transparência da comunicação organizacional.

É preciso que a empresa seja transparente em suas decisões e também em suas intenções para com o público interno. Na medida do possível, é preciso que a distância

entre a alta administração e o operacional sejam minimizados. É claro que devemos considerar que a hierarquia é comum e necessária. Mas estar em um cargo mais elevado não diminui a importância do diálogo para com todas as partes.

Quando a empresa não tem transparência, isso acaba sendo um valor transmitido às equipes, e pode atrapalhar o desenvolvimento de pequenos e grandes projetos. Pois a confiança, que é uma premissa para um bom trabalho em equipe pode ser abalada. Dando início à boatos ou quaisquer outras ações que se originam do medo e da desconfiança.

Cultura organizacional

Toda empresa possui uma cultura organizacional, mas algumas deixam isso mais claro e usam isso a seu favor, e outras a praticam sem nem mesmo saber ao certo o que está seguindo.

Mas cultura organizacional é importante? Sim, pois estamos nos referindo ao conjunto de valores, princípios, costumes e a história que pertence a organização: como foi a construção desses valores durante toda a trajetória da empresa? Quais valores constitui a ética da organização? Através dessas questões pode-se entender a importância de se valorizar e induzir a prática da cultura organizacional.

Essa cultura normalmente é difundida pelo setor de comunicação ou recursos humanos da empresa, ao público interno, ou seja, aos colaboradores.

É importante haver uma cultura organizacional amplamente clara e transparente, e trabalhar estratégias de comunicação interna com a intenção não somente de divulgar, mas de acompanhar e estimular o colaborador para que ele tenha orgulho e satisfação em pertencer a organização, pois a cultura desta condiz também com seus valores pessoais.