O poder do ‘não’ no trabalho em equipe

 

Um bom trabalho em equipe é essencial para gerar bons resultados nos projetos. E quando falamos de trabalho em equipe, falamos também do quão importante a contribuição individual é necessária. Mas e quando o indivíduo tem dificuldades de cumprir a sua parte nas tarefas, por ficar tempo demais ajudando os colegas? Podemos dizer que ele não foi responsável em cumprir a sua parte? Nem sempre. Por vezes, muitos têm dificuldades em entender, que é preciso ajudar menos os outros em certos momentos, ou seja, saber dizer ‘Não’.

Não estamos falando aqui que é necessário extinguir a colaboração. Ao contrário, saber dizer ‘não’ no momento certo, é colaborar para que o colega busque novas alternativas (ou seja, colabora com o desenvolvimento dele também), e é entender que o foco é essencial para uma execução de tarefas.

Muitos têm dificuldades em negar favores aos colegas de trabalho. Isso acaba deixando o indivíduo sobrecarregado e frustrado, por não conseguir executar a sua parte como deveria. E são situações como esta que nos permite entender quanto uma equipe pode ser prejudicada, devido a falta de resultados que um indivíduo apenas possa apresentar, pois o mesmo não teve foco em sua tarefa. Logo, entendemos também, que a colaboração que sempre nos remete à ajudar, também está conectada à capacidade de manter o foco, e que o trabalho individual é necessário, saber dizer ‘não’ pode ser necessário para “evitar distrações”.

O profissional Growth Hacking

Com a necessidade de inovação constante dos tempos atuais, pensar estrategicamente e diferente tornaram-se características essenciais para qualquer profissional no mercado de trabalho. E Sean Ellis criou um termo que pode melhorar muito a forma de pensar do profissional: o Growth Hacking.

É comum esse termo ser associado à um cargo ou algo assim da área de marketing, ou programação, etc. Mas fato é que Growth Hacking se refere ao ato de encontrar brechas (hack) e obter crescimento (growth) através dessa oportunidade.

Essa forma de pensar, é extremamente necessária na resolução de problemas. E embora isso pareça remeter somente à áreas de marketing, projetos, tecnologia da informação ou algo assim, na verdade recomenda-se que todo profissional busque formas de pensar como essa, ou semelhantes, para que possam promover o crescimento da empresa, ou se for o caso, do próprio negócio também.

Ser um growth hacker é aspirar por crescimento e saber entender as brechas que surgem, ou seja, buscar soluções fora do trilho (cotidiano) comum.

Clareza na Designação de Tarefas

Para que a equipe tenha bons resultados de produtividade é preciso que o trabalho em time seja realizado de maneira eficiente, ordenada e, preferencialmente, com motivações boas e constantes. Mas há um item que se faz extremamente necessário para que esse trabalho de time flua de acordo com os prazos, de maneira harmoniosa: a clareza nas divisões de tarefas e/ou atividades de cada etapa do projeto.

A divisão de tarefas, normalmente cabe ao líder da equipe. Por isso, é muito importante que habilidade de comunicação seja uma de suas principais habilidades, pois é preciso ter clareza nas informações. Como o cliente solicitou o projeto? Quais os pontos fortes de cada um da equipe, para que possa ser aproveitado o projeto? Cada colaborador entendeu corretamente o que é para fazer e o que o cliente solicitou?

A falta de clareza nas informações pode levar projetos e negócios ao fracasso. Pois corre-se o risco dos projetos tomarem outras direções, diferentes das propostas pelo cliente. Por isso é preciso estar bem atento e fazer monitoramento no decorrer dos projetos.

Dicas para um bom espaço de descompressão

 

No ambiente corporativo, muitos recorrem à palavra “descompressão” com frequência, em vários contextos. Mas neste texto, vamos falar sobre a pressão mental que o colaborador sente dentro do ambiente de trabalho, e como diminuir isso com ações dentro da empresa mesmo, através da criação de Salas de Descompressão.

São muitas metas à cumprir, muitas habilidades a desenvolver, muitas grupos heterogêneos para gerenciar. Todas essas e mais outras características do ambiente de trabalho, podem gerar uma sobrecarga emocional no colaborador e interferir na produtividade do mesmo (consequentemente no andamento dos projetos, etc). Então, muitas empresas têm optado por criar Espaços de Descompressão para buscar um equilíbrio melhor.

É ideal que tenha uma sala de descompressão em cada andar do prédio, pois isso diminui o tempo de trajeto não-produtivo do colaborador. Mas caso não seja possível, tudo bem, o importante é que o espaço seja calculado de acordo com o número de funcionários. Puffs, sofás pequenos, jogos e televisão são alguns itens que compõem o ambiente. É preciso ser um ambiente agradável, onde o colaborador possa relaxar, desconectar-se das atividades de trabalho.

A relação da Pirâmide de Maslow com o trabalho

A relação da Pirâmide de Maslow com o trabalho

Uma pesquisa realizada pela consultoria Towers Waston, ouviu 90.000 colaboradores em 18 países, e revelou que apenas 21% deles estavam engajados no trabalho. O índice de insatisfação com o trabalho têm sido algo preocupante ultimamente, mas isso ocorre porque o que muitas empresas fazem é investir em premiações/bonificações, ao invés de preocupar-se em atender a real necessidade do colaborador para que ele tenha satisfação com o ambiente de trabalho. E a Pirâmide de Maslow pode ajudar a resolver problemas como esse.

Essa teoria, criada pelo psicólogo Abraham Maslow, organiza de forma hierárquica as necessidades humanas. Ou seja, é inviável a pessoa ter uma boa auto-estima e desenvolvimento profissional, se antes ela não têm as necessidades básicas (como comida, água, abrigo) atendidas.

Segundo essa teoria, as necessidades humanas segue a ordem de: Fisiológicas (habitação, alimentação); Segurança (do corpo, da família, etc); Social (relacionamentos, família, comunidade); Estima (reconhecimento; auto-estima, status) e Realização Pessoal (criatividade, talento).

Sendo assim, é preciso que as organizações identifique em quais dessas necessidades é possível contribuir para que desenvolva a motivação dos colaboradores para com o ambiente de trabalho

Persuasão e liderança

Quando falamos que uma pessoa tem a habilidade de persuasão, pode soar muito parecido com o sentido de que a pessoa é manipuladora. Hoje vamos falar sobre a importância dessa habilidade, que se usada com ética, pode contribuir muito para a liderança.

Persuadir é a ação de convencer as pessoas a seguirem pelo caminho que você tem segurança de estar certo. Mas diferente da manipulação, a intenção aqui não é obter vantagem sobre o outro e também não se faz o uso de quaisquer pressões à pessoa para que ela aceite a sua ideia.

Acredita-se que quando uma pessoa chega em cargo de liderança, ela já tenha determinadas experiências, conhecimento e habilidades técnicas suficientes para conduzir uma equipe, ou seja, que tenha entendimento de qual o melhor caminho a trilhar para alcançar os objetivos do projeto. Logo, á a habilidade de persuasão, dentro de ações éticas, que fará com que ele consiga levar a equipe consigo ou não ao sucesso nos alcances das metas.

É uma habilidade muito importante para a liderança, e pode ser desenvolvida através de leitura de livros ou outras práticas mais dinâmicas como cursos de teatro ou oratória também.

A influência da infraestrutura na gestão de equipes

 

O que é preciso ter para desenvolver uma boa equipe, para ter uma uma boa gestão? Em muitos casos, citamos todas as habilidades que um líder deve ter, mas não citamos um fator externo essencial: uma boa infraestrutura.

As condições do ambiente de trabalho influencia muito na produtividade do colaborador, pois ao contrário das máquinas, o ser humano precisa de condições sociais e ambientais favoráveis para permanecer em determinado ambiente.

Se a empresa investe em cursos de metodologias ágeis, contrata profissionais com qualificações altas, mas não fornece condições físicas para eles colocarem em prática tais metodologias, o investimento não visível (cursos, qualificações, etc) pode ser em vão. Condições essas que vão desde tecnologias equivalentes ao projeto, até itens relacionados ao ambiente mesmo, como: mesas e cadeiras de qualidade, local higienizado, claridade, condicionamento de ar, etc. Lembrando que mesas e cadeiras desajustadas à ergonomia, pode trazer problemas de saúde ao colaborador, e consequentemente, faltas ou baixo desempenho.

Estratégias de aprendizado como ferramenta de gestão

 

Um bom líder está em busca constante de conhecimento para gerir a sua equipe sempre de maneira inovadora. E para inovar, é preciso buscar dados e informações fora do segmento também.

Estudos e técnicas sobre estratégias de aprendizagem, normalmente competem ao setor de educação, aos profissionais que estão envolvidos com o desempenho escolar (principalmente de crianças). Mas essas estratégias são essenciais para gerir equipes dentro do mundo corporativo também.

Há três estratégias de aprendizagem mais discutidas atualmente: mnemotécnicas, as estruturais e as generativas. Cada uma possui um objetivo de assimilar o conteúdo de maneira diferente, não certo ou errado, há adequações para cada situação.

Um líder que aplica estratégias de aprendizado na sua equipe, estimula o desenvolvimento pessoal e profissional do colaborador, e também diminui a probabilidade de repetição de erros. Além de estimular a busca constante por conhecimento, e minimizar o efeito “pergunta pra ele, que ele sabe” corriqueiro em algumas equipes.

Compartilhar a liderança é um risco?

Quando falamos sobre aprender a arte da liderança, é possível citar vários livros que abordam o tema, e participar de cursos e workshops ao redor do globo. Mas mesmo obtendo bastante conhecimento através desses meios citados, a prática da liderança precisa de mais uma ferramenta para que possa ser aprendida: o compartilhamento.

Compartilhar a liderança é uma das características mais prezadas em um bom líder. Pois é uma ação de ramificação. E formar bons líderes, não é sinônimo de “criar concorrentes”, pois outras características pessoais e habilidades técnicas formam a essência da liderança individual.

Quando um colaborador, em cargo de gestão de pessoas, demonstra medo em compartilhar o processo e desenvolvimento de algumas habilidades relacionadas à liderança, ele não está sendo um bom líder, está sendo apenas um gestor útil.

Uma boa liderança, compartilha o aprendizado com os seus liderados. E compartilha a liderança com potenciais líderes, sabe identificá-los e incentivá-los para tal.

O direcionamento nas equipes

Quando se tem um projeto em mãos, o objetivo final dele acaba sendo o direcionamento para a ação de todos. E é através disso que algumas lideranças se perdem no processo e acabam tendo que lidar com alguns problemas desnecessários, pois não sabem identificar direcionamentos diferentes.

Quando falamos desses aspecto referente às equipes, estamos nos referindo às decisões que podemos tomar em relação à divisão, ordem e prazo das tarefas. E mudar o direcionamento de algumas atividades pode trazer mais dinâmica para a equipe, e automaticamente alterar a velocidade dos processos.

Um bom líder deve ser capaz de identificar essas oportunidades e encará-las como formas inovadoras de conduzir um projeto.

O direcionamento das equipes não deve pertencer somente a um padrão de metodologia ágil, ele deve ser sempre aperfeiçoado pela liderança também, conforme os pontos fortes da equipe.