Opiniões erradas ou opiniões contrárias a do líder?

Sabemos que uma das habilidades que um líder precisa ter é uma boa capacidade de tomar decisões, sejam elas baseadas em experiências, conhecimento ou intuição. Partindo desse princípio, é comum o liderado ter receio de colocar uma ideia que seja contrária a do líder (são poucas as pessoas que têm essa “coragem”). Mas opinião contrária, é opinião errada?

Para o líder ter uma boa aceitação e um bom desempenho em sua função, é preciso que ele saiba identificar a diferença entre um posicionamento contrário ao dele e uma opinião que realmente não seja condizente com a realidade, ou seja, possivelmente errada (dentro do contexto discutido).

A diversidade de opiniões é algo muito construtivo, que deve ser considerado como um valor produtivo das equipes, pois através disso, pode-se acelerar o desenvolvimento. Essa diversidade pode ser promovida devido a culturas e valores pessoais diferentes, prioridades que cada um têm pra si, enfim. É essencial que um líder saiba identificar essas diferenças e saiba utilizar-se ao máximo do ponto forte ou valores de cada um.

Conhecimentos necessários para ser um bom líder

Existe algum curso, faculdade, livro, vídeo ou quaisquer outras formas de aprendizagem que possamos ter acesso para aprendermos a ser líder?Éclaroqueexiste! Quais? Todos. Sim, todo o conhecimento que for possível de se adquirir, contribuirá para a formação de um bom líder.

Encontramos (principalmente em Escolas de Negócios) cursos e até MBA de liderança, que abordam vários vieses. Mas um pensamento ideal que um bom líder deve aderir pra si é: todo conhecimento será útil para atuar em liderança, logo, nunca se deve parar de buscar conhecimento, sejam eles encontrados em livros, cursos, eventos, networking ou qualquer outra forma de se aprender.

Para exercer um cargo de liderança com eficiência, é preciso ter conhecimento em gestão de pessoas, inteligência emocional, conhecimento técnico do produto que se está desenvolvendo e muitas outras coisas que vai além do que se aprende em uma faculdade ou em um MBA. E essa variedade de conhecimentos só pode ser adquirida através de uma variedade de fontes.

Estudar a liderança

Muitas empresas, quando precisam de novos líderes, buscam identificar quem possui as características ideais para ocupar o novo cargo. Mas a liderança é algo que apenas faz parte das características pessoais do indivíduo? Não. É algo que pode ser desenvolvido. E é preciso que as organizações valorizem essa possibilidade, para otimização até mesmo de recursos financeiros com novas contratações.

Uma boa liderança, acima de tudo, constitui-se de uma boa gestão de pessoas, um bom relacionamento interpessoal. Essas e outras habilidades como técnicas, a de saber aplicar um bom feedback, a de distribuir tarefas corretamente entre muitas mais em que o contexto do projeto pode demandar, todas podem ser desenvolvidas a partir de estudos iniciados pelo indivíduo ou conduzidos pela organização.

Apesar de ser possível sim desenvolver a liderança até mesmo em pessoas mais tímidas, é preciso que acima de tudo o indivíduo tenha interesse, disponibilidade e disposição para sair da zona de conforto e adquirir todo o conhecimento e prática demandados.

Habilidades que oriundam-se de inteligência emocional, demandam também a disposição do indivíduo em buscar isso fora da empresa, em atividades como psicoterapia e meditação ou quaisquer outras que promovam o auto-conhecimento.

Dicas para formar uma boa equipe

É comum, e bom, buscarmos os melhores profissionais para a nossa equipe. Os profissionais com índices altos de produtividade, bom relacionamento interpessoal e domínio técnico. Mas seria suficiente somente essas características para usarmos como requisito na hora de escolher quem vai integrar a equipe?

O mercado de trabalho está em constante desenvolvimento. Tecnologias e habilidades que prezamos agora, pode não ter mais as mesmas utilidades nos próximos anos ou na próxima semana. Por isso, mais importante do que focar em habilidades técnicas presente no projeto atual, foque nas outras características pessoais citadas anteriormente e na diversidade de habilidades técnicas.

Não somente técnicas. Mas também pessoas com diferentes tipos de inteligência. Sim, há várias inteligências, e cada ser humano tem uma habilidade nata para algumas e dificuldades para outras.

Uma pessoa comunicativa pode ter uma função na equipe. Assim como uma pessoa que se comunica menos, mas tem uma habilidade de focar nas tarefas mais desenvolvida. Uma pessoa questionadora pode trazer benfeitorias para o grupo. Assim como uma pessoa que simplesmente conclui as tarefas que lhe foram demandadas com agilidade e seguindo os padrões estipulados.

Cada pessoa pode contribuir de maneira única. Mas cabe ao gestor identificar os pontos fortes de cada um e utilizar isso à favor da equipe, para que um complemente o outro.

As características da maternidade que contribuem para o mercado de trabalho

Desde o século XX, a presença da mulher no ambiente de trabalho tem crescido constantemente. Porém, por um bom período dessa trajetória, poucas eram as mulheres que ocupavam cargo de gestão ou qualquer outro que não fosse operacional.

Nas últimas décadas, devido às transformações sociais e culturais, a presença feminina em cargos estratégicos e de gestão, tem se tornado muito maior. E com essa crescente, outras características, outras formas de pensar, vêm sendo acopladas ao mundo corporativo. Pois por mais que ambos possuam o mesmo conhecimento técnico, a maneira de raciocinar feminina é diferente da masculina.

Grande parte dessas características são provenientes de um aspecto nato da mulher, que é a maternidade. Mesmo naquelas que não são mães, é muito comum que a mulher saiba entender o outro melhor, acompanhar as mudanças e valorizar pequenos desenvolvimentos. Essas são características naturais da mulher, devido ao longo período da história em que ela dedicou-se à educação e ao acompanhamento dos filhos.

Sabemos que todos podemos contribuir para o desenvolvimento da gestão de uma empresa. Mas boa coisa é quando sabemos de onde provém certas atitudes e habilidades, para que possamos aprender a desenvolver em nós mesmos também.

A flexibilidade feminina: um diferencial essencial para uma boa liderança

O desenvolvimento exponencial de novas tecnologias proporciona mudanças constantes no ambiente corporativo, assim como na sociedade como um todo.

Para ter um bom desenvolvimento perante a concorrência é necessário adaptar-se às mudanças, ser flexível para dar conta de entregar o produto conforme planejado, mas que esteja de acordo com a atualidade do momento da entrega (sendo que esta muda constantemente). E é preciso que essa flexibilidade esteja presente principalmente na gestão das equipes. Enfrentar os desafios sem perder o foco e entender as novas demandas são habilidades de uma gestão flexível. E essa é uma característica predominantemente feminina.

Indiferente do gênero, é possível desenvolver essa habilidade. Mas o número crescente de mulheres na gestão de equipes têm tornado essa habilidade muito mais visível nas equipes, levando-nos a considerar o quanto essa característica nata feminina têm contribuído para as novas formas de gestão presente neste século.

Os papéis que foram designados à mulher no decorrer da história têm desenvolvido essa capacidade de ser flexível, mas sem extinguir sua competência. E hoje, com o avanço da presença feminina no mundo corporativo, há uma clara influência de suas habilidades natas na forma de construir pensamentos e relacionamentos.

A divisão de tarefas em uma equipe

Um fator de desmotivação comum em um colaborador é se sentir sobrecarregado. E uma forma de evitar isso é fazer uma divisão de tarefas igualitária.

Apesar de alguns funcionários demostrarem ser mais proativos, ter destaques em bastante habilidades, é preciso confiar em todos igualmente. Uma boa divisão de tarefas deve ficar à cargo do líder da equipe, pois este conhece melhor cada colaborador, entende melhor tarefa a tarefa do projeto e pode acompanhar mais de perto o desempenho para observar possíveis trocas. É importante que cada colaborador esteja comprometido com a sua parte, para o bom andamento do projeto. E para isso é de suma importância que ele se sinta confortável com as atividades, não esteja sobrecarregado ou também não seja subestimado, tendo poucas tarefas à fazer porque o líder não confia em seu potencial.

Fica à cargo do líder também, dar e receber feedbacks construtivos ao colaborador. Porque mais do que executar tarefas em um projeto, fazer algo dentro de suas principais competências pode motivar muito mais o colaborador.

A zona de conforto da equipe

É comum ao ser humano a busca pelo que mais lhe poupa energia. Ou seja é algo natural que se permaneça na zona de conforto. Mas atualmente não é possível permitir que a inércia se perpetue. Estamos na era da informação, e o surgimento de novas tecnologias sugere constante avaliações de conhecimentos e busca por atualizações.

Mas se para um profissional já é difícil manter-se em postos bem qualificados quando se opta pela zona de conforto, imagina o quão ruim pode ser para uma equipe inteira? Esse é o papel do líder em uma equipe: articular para que saiam da zona de conforto, busque soluções, contribua com o mercado através de inovações. Feedbacks construtivos e a estimulação da participação de todos, também são algumas ações que contribuem para o desenvolvimento da equipe.

Apesar do papel essencial do líder, é preciso lembrar que o desenvolvimento pessoal de cada um promove o bem estar da equipe. Ou seja, pessoas mais abertas ao conhecimento, com disposição para aderir ao novo, são mais propícias a desestagnar a equipe.

Resiliência: mais do que uma característica, uma necessidade profissional

A sociedade muda o tempo todo. Suas tecnologias, costumes, culturas, etc. E acompanhando todas essas mudanças, o mercado de trabalho está em contínua transformação. Por isso, uma característica pessoal torna-se vital como característica pessoal: a resiliência.

No uso popular, ser resiliente por vezes parece que se refere somente a cair e levantar, mas não é só isso.

A resiliência implica em ser flexível, acompanhar as mudanças do mercado de trabalho, enfrentar as adversidades e mesmo assim ser capaz de agir positivamente, pois possui um bom controle emocional.

Porém, a má notícia é que não se aprende isso em cursos técnicos ou universidades. A resiliência é adquirida com o tempo, conforme a experiência do profissional. A busca constante por autoconhecimento é a principal ferramenta aliada da resiliência. Livros, networking, saber como as pessoas que já passaram por determinadas situações, pode acrescentar (e muito) para melhorar os relacionamentos interpessoais, e consequentemente obter mais características de um profissional resiliente.

As pequenas conquistas como grande triunfo

Sabemos que alcançar o resultado do planejamento inicial é o objetivo de todas as equipes. E que motivação é a peça chave para que isso ocorra.

Uma das muitas maneiras de motivar uma equipe é através das gratificações. Há muitas formas de fazer isto, desde homenagens até prêmios. Lembrando que há uma sutil diferença entre celebrar as conquistas aqui mencionadas e “comprar”/bajular o colaborador.

Então é válido discutirmos o quanto esses pequenos reconhecimentos podem influenciar no bom desempenho individual, e por vezes coletivo.

Algumas empresas oferecem brindes, e outras até viagens. O tipo de reconhecimento pode ser definido pela empresa, de acordo com o tamanho da empresa e das equipes. O importante é que isso seja considerado dentro do orçamento da empresa, como um investimento nos colaboradores, tal como treinamentos, curso de reciclagem, etc.

O reconhecimento é essencial para que o colaborador se sinta valorizado, e isso cria uma sensação de pertencimento, que consequentemente conquista e pode até fidelizar o mesmo para com a organização.