Começar do zero uma nova carreira

O mercado de trabalho atual está dinâmico e com milhares de oportunidades (e profissões) a mais do que algumas décadas atrás. E muitas pessoas estão iniciando novas carreiras, mesmo depois de anos de experiência em sua atual, tanto devido à dinâmica, em que algumas não conseguem acompanhar, quanto também a oportunidades que antes o acesso era mais difícil. Mas é possível começar uma carreira do zero, depois de anos no mercado?

Na verdade nunca se começa do zero. Muitas habilidades pessoais já desenvolvidas e experiências, são utilizadas na construção de uma nova carreira. O que por vezes se começa de um nível muito iniciante, é a aquisição de conhecimentos técnicos referente à nova profissão, quando se muda para uma área totalmente distinta da anterior.

Algumas pessoas se sentem mal, por vezes incapazes ou atrasadas, ao iniciar o aprendizado em uma área em que muitos mais jovens já dominam com facilidade. Mas é preciso entender que iniciar a aquisição de conhecimento de uma nova profissão, não significa iniciar o desenvolvimento de habilidades profissionais. As habilidades demandadas pelo mercado de trabalho, em sua maioria, provém de experiência dentro do mercado, e não somente de conhecimento técnico.

A meditação como ferramenta de produtividade

A meditação sempre foi utilizada como ferramenta para alcançar um bem estar maior do que outras coisas seriam capaz de proporcionar de uma maneira mais eufórica. Esse bem estar normalmente se referia a paz interior, com motivações religiosas.

Hoje, a neurociência têm comprovado que podemos utilizá-la com mais fins, pois seus benefícios são numerosos. Utilizar a meditação a favor da produtividade no trabalho então, se tornou essencial.

Ainda há muitos que relutam. Afinal, em uma sociedade agitada como essa, com tantas tecnologias à disposição, como ficar simplesmente parado e de olhos fechados por uma longa hora do seu dia? Manter essa linha de pensamento, acreditar que o conceito de meditar se resume a isso, é o primeiro passo para tornar-se uma pessoa estressada, fatigada do trabalho e menos produtiva.

Há várias maneiras de aderir a prática da meditação, de acordo com a sua disponibilidade de tempo, espaço e disposição.

Aderir a essa prática traz um melhor contato consigo mesmo. Sendo assim, uma prática de auto-conhecimento, e isso é um skill com muita demanda no mercado de trabalho. Pessoas que buscam auto-conhecimento, tendem a melhorar seu relacionamento interpessoal (trabalho em equipe), logo melhora a produtividade não somente pessoal como do grupo.

Dicas para formar uma boa equipe

É comum, e bom, buscarmos os melhores profissionais para a nossa equipe. Os profissionais com índices altos de produtividade, bom relacionamento interpessoal e domínio técnico. Mas seria suficiente somente essas características para usarmos como requisito na hora de escolher quem vai integrar a equipe?

O mercado de trabalho está em constante desenvolvimento. Tecnologias e habilidades que prezamos agora, pode não ter mais as mesmas utilidades nos próximos anos ou na próxima semana. Por isso, mais importante do que focar em habilidades técnicas presente no projeto atual, foque nas outras características pessoais citadas anteriormente e na diversidade de habilidades técnicas.

Não somente técnicas. Mas também pessoas com diferentes tipos de inteligência. Sim, há várias inteligências, e cada ser humano tem uma habilidade nata para algumas e dificuldades para outras.

Uma pessoa comunicativa pode ter uma função na equipe. Assim como uma pessoa que se comunica menos, mas tem uma habilidade de focar nas tarefas mais desenvolvida. Uma pessoa questionadora pode trazer benfeitorias para o grupo. Assim como uma pessoa que simplesmente conclui as tarefas que lhe foram demandadas com agilidade e seguindo os padrões estipulados.

Cada pessoa pode contribuir de maneira única. Mas cabe ao gestor identificar os pontos fortes de cada um e utilizar isso à favor da equipe, para que um complemente o outro.

Autodesenvolvimento: mais do que um diferencial, uma habilidade necessária

Sabemos que o autoconhecimento promove boas conquistas em diversas áreas da vida. Mas há um outro termo, denominado Autodesenvolvimento, que embora semelhante, se tornou uma necessária no ambiente corporativo.

Autodesenvolvimento se refere à capacidade de o indivíduo promover soluções, criações e aperfeiçoamento para si mesmo. É possível utilizar essa habilidade em outras áreas da vida sim, mas no mercado de trabalho, quem possui essa habilidade tem mais facilidade para ter um bom rendimento e uma ascensão profissional garantida.

Para que seja praticado o autodesenvolvimento, é preciso sempre estar em processo de autoconhecimento. Conhecer a si mesmo é um desafio contínuo, pois mudamos ao longo da vida, os contextos sociais, físicos e emocionais variam. Mas em cada degrau que se sobe nessa “escada” do autoconhecimento, é preciso saber aproveitar e repensar as atitudes, baseadas nas experiências passadas e no conhecimento que se tem atualmente. Essas novas atitudes, que busca ser mais proativa, é uma das características do autodesenvolvimento.

Sendo assim, fica claro o quanto o mercado de trabalho demanda por isso nos dias de hoje. Pessoas que criam soluções, que têm a capacidade de aprender com os problemas anteriores e têm interesse no desenvolvimento das pessoas, dos projetos e das organizações.

Ferramentas de Produtividade

Melhorar a produtividade, melhorar a performance, produzir de forma criativa e constante são demandas que se tornaram frequente no ambiente de trabalho. Sim, é algo bom, pois vai contribuir não somente com o desenvolvimento da empresa mas também para o pessoal. Mas e quando essa demanda se torna cobrança, pois o colaborador não está dando conta de acompanhar o mercado?

Utilizar de ferramentas que auxiliem no bom andamento da sua produtividade é algo essencial nos dias atuais. Além de não deixar tudo a cargo da memória, algumas ferramentas possuem recursos visuais e até mesmo sonoros para auxiliar na organização de tarefas.

É claro que a produtividade não se resume somente ao que o colaborador faz no trabalho, por isso aplicativos e outras facilidades tecnológicas podem atuar em outras áreas da vida também. E melhorando aspectos de saúde física e emocional, isso já contribui muito para que o colaborador tenha um bom desempenho no trabalho também.

Essas ferramentas de produtividade podem ser tanto aplicativos de smartphones, como sites com esses serviços, metodologias ágeis ou outras que envolvam otimização de tempo e recursos.

Investir em hobbies vale a pena?

Atualmente o mercado de trabalho encontra-se muito mais competitivo e, em muitos casos, o número de pessoas que concorrem à uma única vaga também aumentou. Então é comum observar que o investimento na carreira também tem se tornado maior. Não basta apenas ter uma graduação, é preciso desenvolver vários skills, o que sugere participar de mais cursos, comprar mais livros e até mesmo investir apenas o tempo, aperfeiçoando nossas habilidades.

E apesar de investir na profissão seja algo tão óbvio, para aqueles que desejam alavancar a sua carreira, há uma ferramenta pouco utilizada que pode muito lhe ajudar: o desenvolvimento pessoal através de investimento em hobbies.

Para esse investimento pode ser usado dinheiro ou tempo como moeda de troca. Além de lhe proporcionar um momento de prazer, outras vantagens são adquiridas, como: aumento do networking, exercitar outras partes do cérebro, conhecer outras formas de decisões, dentre outras.

Seja este hobby individual (como leitura, aprender um instrumento, etc) ou coletivo, como ser voluntário em uma obra social, por exemplo, ambos podem contribuir muito para a produtividade profissional, e consequentemente, para o desenvolvimento de sua carreira.

A importância de um feedback assertivo

Uma das principais funções de um líder é manter a equipe motivada para desempenhar as tarefas de acordo com os objetivos da organização. Mas mesmo motivada, para alinhar esses objetivos, uma ferramenta é essencial: o feedback.

Ao fornecer um feedback, a intenção comum dos líderes é mostrar ao colaborador os pontos a melhorar em sua função, assim como parabenizá-lo nos pontos positivos. Mas ao abordar esses pontos a melhorar, alguns gestores têm dificuldades e por vezes preferem não abordar.

A seguir tem algumas dicas para dar um feedback mais assertivo:

  • Exerça a empatia: entendendo como o outro pensa e se sente, pode lhe oferecer estratégias para orientá-lo a agir com as ferramentas/conhecimento que ele já possui
  • Reserve um momento para o feedback: isso lhe proporcionará vários pontos positivos como foco de ambas as partes e facilidade em leitura corporal, além de ser mais respeitoso
  • Não tema em dar feedback negativo: considera-se essa a parte mais construtiva dessa reunião, então caso tenha dificuldades, procure trabalhar sua comunicação como líder. Livros, palestras, meditação, dentre outros, podem lhe ajudar a ter uma comunicação mais assertiva, que é uma característica essencial de um líder.

São apenas algumas dicas, dentre muitas possibilidades. É importante que o feedback seja assertivo, para que os colaboradores possam ter um desempenho melhor e consequentemente, as equipes terão maior produtividade.

5 atitudes que pessoas de sucesso evitam aos finais de semana

Não ter um plano
Nem todo minuto de cada hora do seu final de semana precisa ser planejado, mas é bom ter uma ideia geral do que vai fazer. Deixe organizados os horários de ir ao mercado, ao shopping, estudar.

Não ter tempo para a família e amigos
Durante a semana, é difícil conseguir um tempinho para as pessoas que gosta. Deixe reservado um tempo para eles.

Não ter tempo para si mesmo
Caso tenha um final de semana sozinho, tenha certeza de fazer coisas que gosta. Nunca passe um final de semana fazendo apenas obrigações e sem fazer uma única atitude que te satisfaça.

Preguiça e arrependimento
Se a preguiça te deixa entediado, procure uma atitude que te satisfaça durante o final de semana. Aquela sensação no final do domingo de não ter feito atividade alguma pode ser mais prejudicial e pode causar arrependimento pelo tempo perdido.

Não refletem
Finais de semana são ótimos para entender em que pé está a vida e quais são os próximos passos para conseguir atingir uma meta ou objetivo.

Como desenvolver habilidades de liderança

Segundo o dicionário, “líder” é o indivíduo que tem autoridade para comandar ou coordenar. Suas ações e palavras exercem influência sobre o pensamento e comportamento de outras. Atualmente, o líder não é mais a figura do chefe e, sim, um gestor com aumento de habilidades e competências conforme as mudanças do mercado, empresa e negócios.

O profissional apto a se tornar um líder, não nasce pronto. É preciso dedicação, disciplina, humildade, compromisso e persistência para o desenvolvimento de habilidades necessárias.

Para se tornar um bom líder, é necessário:

  • Saber ouvir
  • Ser empático (saber se colocar no lugar do outro)
  • Ter capacidade de administrar conflitos
  • Adaptar o estilo de liderança de acordo com a situação ou com o nível de maturidade da equipe
  • Ser capaz de identificar o potencial de cada indivíduo, estimulando-o no seu desenvolvimento
  • Saber se comunicar
  • Partilhar informações
  • Estar em constante busca por conhecimento
  • Preparar sucessores
  • Manter coerência entre o discurso e a prática

A regra das 5 horas

Sempre que nos perguntam “já aprendeu a falar japonês”, “já se tornou um bom fotógrafo” ou sobre nosso progresso em qualquer habilidade, normalmente damos a seguinte resposta, “Não tenho tempo”.

Quando pegamos nossos celulares para responder uma mensagem no WhatsApp, rapidamente pulamos para o Instagram, o Facebook e até Youtube. Quando nos damos conta, já se passou mais de uma hora.

Existe uma técnica inspirada na vida de Benjamin Franklin, criada por Michael Simmons, co-fundador da consultaria Empact, para utilizar melhor algumas horas do dia. Simmons afirma que Franklin dedicava suas horas diárias a atividades como acordar cedo para leitura e redação, estabelecer metas e acompanhar seus resultados, transformar ideias em experimentos.

A regra das 5 horas propõe que se dedique ao menos 1 hora por dia a uma atividade de aprendizado ou prática. Durante a semana, sem contar finais de semana, serão 5 horas por semana voltadas para o desenvolvimento.

Em uma pesquisa realizada com mais de 200 milionários, 86% afirmaram ter o hábito de ler, tanto por diversão quanto por aprendizado, enquanto 63% apontaram audiobooks como uma forma de “ler” durante deslocamentos.

A regra das 5 horas costuma ser divida em leitura, reflexão e experimentação. Pode-se começar com um livro sempre em mãos e reservar 20, 30 minutos para leitura durante a ida ao trabalho, intervalos. A reflexão viria no momento de se pensar sobre o que foi lido e como este conhecimento poderia ser colocado em prática. A experimentação, colocar em prática o que foi criado na reflexão.

Que tal experimentar trocar alguns minutos durante o dia para desenvolver uma habilidade?