Brainstorm como ferramenta de produtividade

É muito comum ouvir reclamações relacionadas ao alto índice de reuniões improdutivas que existem no cotidiano corporativo. Mas é possível utilizar as reuniões à favor da produtividade também, realizando ações de Brainstorm!

O termo, originado do inglês, se refere a uma “chuva de idéias”. Ou seja, as ideias são colocadas “na mesa” aleatoriamente, sem requisitos definidos, e preferencialmente seja relacionada ao assunto do projeto. Digo preferencialmente, porque por vezes, buscar soluções fora do métier também é algo muito viável.

O Brainstorm é algo coletivo, diferente de uma reunião em que uma pessoa ou outra é encarregada de trazer novas idéias para propor soluções para o projeto. É uma prática que busca a inovação no processo de solução de problemas. Logo, essa prática se consiste em não descartar nenhuma ideia que foi proposta, tudo deve ser pautado. A partir do conjunto de ideias propostas, é feito um afunilamento até que se chegue em soluções inovadoras.

Por essas questões citadas, e outras, é que o brainstorm é considerado um aliado essencial da produtividade de uma equipe. Pois dá voz ao coletivo e elimina a necessidade de mais e mais reuniões improdutivas que tomam tempo de trabalho dos colaboradores.

A influência da infraestrutura na gestão de equipes

 

O que é preciso ter para desenvolver uma boa equipe, para ter uma uma boa gestão? Em muitos casos, citamos todas as habilidades que um líder deve ter, mas não citamos um fator externo essencial: uma boa infraestrutura.

As condições do ambiente de trabalho influencia muito na produtividade do colaborador, pois ao contrário das máquinas, o ser humano precisa de condições sociais e ambientais favoráveis para permanecer em determinado ambiente.

Se a empresa investe em cursos de metodologias ágeis, contrata profissionais com qualificações altas, mas não fornece condições físicas para eles colocarem em prática tais metodologias, o investimento não visível (cursos, qualificações, etc) pode ser em vão. Condições essas que vão desde tecnologias equivalentes ao projeto, até itens relacionados ao ambiente mesmo, como: mesas e cadeiras de qualidade, local higienizado, claridade, condicionamento de ar, etc. Lembrando que mesas e cadeiras desajustadas à ergonomia, pode trazer problemas de saúde ao colaborador, e consequentemente, faltas ou baixo desempenho.

Compartilhar a liderança é um risco?

Quando falamos sobre aprender a arte da liderança, é possível citar vários livros que abordam o tema, e participar de cursos e workshops ao redor do globo. Mas mesmo obtendo bastante conhecimento através desses meios citados, a prática da liderança precisa de mais uma ferramenta para que possa ser aprendida: o compartilhamento.

Compartilhar a liderança é uma das características mais prezadas em um bom líder. Pois é uma ação de ramificação. E formar bons líderes, não é sinônimo de “criar concorrentes”, pois outras características pessoais e habilidades técnicas formam a essência da liderança individual.

Quando um colaborador, em cargo de gestão de pessoas, demonstra medo em compartilhar o processo e desenvolvimento de algumas habilidades relacionadas à liderança, ele não está sendo um bom líder, está sendo apenas um gestor útil.

Uma boa liderança, compartilha o aprendizado com os seus liderados. E compartilha a liderança com potenciais líderes, sabe identificá-los e incentivá-los para tal.

O direcionamento nas equipes

Quando se tem um projeto em mãos, o objetivo final dele acaba sendo o direcionamento para a ação de todos. E é através disso que algumas lideranças se perdem no processo e acabam tendo que lidar com alguns problemas desnecessários, pois não sabem identificar direcionamentos diferentes.

Quando falamos desses aspecto referente às equipes, estamos nos referindo às decisões que podemos tomar em relação à divisão, ordem e prazo das tarefas. E mudar o direcionamento de algumas atividades pode trazer mais dinâmica para a equipe, e automaticamente alterar a velocidade dos processos.

Um bom líder deve ser capaz de identificar essas oportunidades e encará-las como formas inovadoras de conduzir um projeto.

O direcionamento das equipes não deve pertencer somente a um padrão de metodologia ágil, ele deve ser sempre aperfeiçoado pela liderança também, conforme os pontos fortes da equipe.

A satisfação do cliente como uma tarefa de todos

A satisfação do cliente como uma tarefa de todos

Quando as empresas passam de médio porte para cima, é difícil que todos os setores tenham contato com o cliente, e por vezes alguns profissionais acabam sendo apenas “cumpridores de tarefas” e abstém-se da preocupação com a satisfação do cliente. Mas é preciso que as empresas estejam atentas a esse ponto, pois a satisfação do cliente não depende apenas do atendimento que ele recebeu. Depende também das questões relacionadas à usabilidade e praticidade do produto/serviço, do custo que ele desembolsou e da durabilidade (que no caso de serviços, refere-se à quanto tempo após o fornecimento, a experiência ainda é pertinente). E sendo assim, essa tarefa em promover a satisfação do cliente, acaba se estendendo a muito mais setores da empresa.

Zeithaml e Bitner (2003, p. 88) definem a satisfação como “uma avaliação feita pelo cliente referente a um produto ou serviço contemplando ou não as necessidades e expectativas do próprio cliente.”. E para essa avaliação, pode-se considerar os aspectos mencionados acima.

As questões de durabilidade e praticidade do produto estão relacionadas com os setores de criação e desenvolvimento. As equipes que trabalham no desenvolvimento de produtos da sua empresa têm a satisfação do cliente (que é algo bem depois da compra) como um dos indicadores à ser alcançado quando se cria um novo produto?

Objetivos da empresa e das equipes

Objetivos da empresa e das equipes

Toda equipe envolvida em um projeto, possui um objetivo final. Assim como cada setor têm seus objetivos pré-estabelecidos. E assim como também, a empresa possui um objetivo de negócio, que define como e onde a empresa quer chegar. A questão é: em todos esses objetivos estão conectados e alinhados?

Colocamos aqui como objetivo de negócio, os principais motivos de existência da empresa, como: com quais públicos ela deseja se relacionar e onde ela quer estar (em curto, médio ou longo prazo). Esses dados, e mais alguns outros não citados aqui, compõem o Planejamento Estratégico.

As metas de vendas, metas financeiras, meta de comunicação, enfim, todas as metas (que são etapas dos objetivos) de todos os setores da empresa, precisam estar alinhadas ao objetivos principais da empresa. Assim como também isso deve estar presente em cada equipe.

Para conseguir alinhar os objetivos das equipes com o da empresa, é preciso trabalhar a Comunicação Interna, com estratégias focadas para isso.

A importância de Metas SMART para o alcance dos objetivos

Mais importante do que definir o objetivo de um projeto, é saber como alcançá-lo. Para isso, o ideal é que seja dividido em metas menores o objetivo final que se deseja alcançar. E como estipular metas eficientes? A dica é: utilize a metodologia de “Metas SMART”.

A metodologia consiste em definir metas que seja: Specific (específico), Measurable (mensurável), Attainable (atingível), Relevant (relevante) e Time based (temporal).

É preciso que a meta seja ESPECÍFICA. Nada generalizado ou que se refira à uma categoria ou conjunto de coisas. É preciso que o lucro cresça quantos por cento? Quantas peças é preciso vender para investir naquele outro projeto no próximo mês?

As ações proposta para o alcance dessa meta é MENSURÁVEL? É possível medir os resultados?

Além de clareza, é preciso que os resultados almejados no alcance da meta seja ATINGÍVEL, que seja dentro da realidade da empresa e do mercado em que ela atua.

A equipe irá se esforçar, investir tempo para alcançar essa meta, mas será RELEVANTE para a empresa? Trará desenvolvimento financeiro ou quaisquer outros, ou a empresa permanecerá estagnada e os esforços e outros recursos foram gastos sem necessidade?

Toda meta precisa ter um período estipulado, precisa ser TEMPORAL. Isso influencia na mensuração dos resultados, e também na motivação dos colaboradores em se empenhar.

Cultura organizacional

Toda empresa possui uma cultura organizacional, mas algumas deixam isso mais claro e usam isso a seu favor, e outras a praticam sem nem mesmo saber ao certo o que está seguindo.

Mas cultura organizacional é importante? Sim, pois estamos nos referindo ao conjunto de valores, princípios, costumes e a história que pertence a organização: como foi a construção desses valores durante toda a trajetória da empresa? Quais valores constitui a ética da organização? Através dessas questões pode-se entender a importância de se valorizar e induzir a prática da cultura organizacional.

Essa cultura normalmente é difundida pelo setor de comunicação ou recursos humanos da empresa, ao público interno, ou seja, aos colaboradores.

É importante haver uma cultura organizacional amplamente clara e transparente, e trabalhar estratégias de comunicação interna com a intenção não somente de divulgar, mas de acompanhar e estimular o colaborador para que ele tenha orgulho e satisfação em pertencer a organização, pois a cultura desta condiz também com seus valores pessoais.

Ascendência para a liderança

Ouvimos muito falar das boas habilidades, qualidades e até mesmo características pessoais que o líder deve possuir. Mas é possível adquirir tudo o que foi mencionado em algum curso, para assim “graduar-se” em liderança? Possivelmente não.

Grandes teóricos defendem que a liderança é uma arte, que pode ser aprendida e desenvolvida. Porém, é bom que se considere que a liderança não é um cargo para subir na hierarquia da empresa, e sim algo imaterial, que precisa ser desenvolvido de maneira subjetiva. Muitos que estão no comando de equipes (que denominam-se líderes) não exerce a liderança com proeza, o que causa desmotivação, perda de produtividade e rotatividades não-benignas nas equipes.

Elevar-se ao nível de líder não significa estar à frente de uma equipe. A liderança (em sua real prática) é resultado de muito desenvolvimento pessoal, auto-questionamentos, estudo sobre gestão de pessoas e relacionamentos, saber entender e interpretar o outro, e muitas outras habilidades que vão além do conhecimento técnico.

A era da informação e o mercado de trabalho

Estamos na Era da Informação, e vivenciamos desafio jamais imaginados pelos nosso ancestrais. Quais desafios? Lutar com um tigre? Carregar pedras pesadas no ombro para grandiosas construções? Não, nenhum desses que um dia já foi desafio para o ser humano, e ele precisou criar alternativas à sua força física para obter resultados positivos.

O maior desafio da era atual é lidar com tantas informações. Quais são relevantes? Como posso usá-las a meu favor? Como não ser impactado pela carga de informações negativas? Essas e muitas outras questões que parecem muito simples, são os desafios à vencerem para ser um bom profissional nos dias atuais.

Mas porque algo tão aparentemente fácil pode ser considerado um desafio? Uma das respostas é que, sendo que muita informação gera desinformação, o excesso delas podem interferir no pensamento estratégico de um colaborador, na maneira de como ele raciocina a solução de problemas dos projetos da organização.

É preciso ter cautela no gerenciamento de informações. E saber como organizar os dados, gerenciar e aplicar as informações são habilidades ainda raras em muitos ambientes profissionais. O mercado de trabalho demanda flexibilidade perante as constantes mudanças, logo, é preciso agilidade na tomada de decisões, e saber gerenciar as muitas informações provenientes de várias fontes e públicos, tem se tornado o desafio do líder atual.

Ainda não há soluções práticas para isso. Entramos há poucos anos na Era da Informação. Mas trazer à consciência isso, e trabalhar mais estrategicamente os desafios que se referem a tal, já é estar à frente no mercado de trabalho.