O Bem Estar Da Liderança

 

Saúde física e mental é algo primordial para manter-se ativo no mercado de trabalho. Mas cargos de liderança têm afetado alguns profissionais. E é por isso que é preciso agir sempre em benefício da saúde e bem estar das lideranças.

Cada cargo têm seus desafios e suas responsabilidades. Quando falamos de cuidar do bem-estar das lideranças, não estamos sugerindo que as atividades sejam remanejadas, para que estes possam cumprir com suas obrigações de maneira mais tranquila. A sugestão é: atentar-se à saúde emocional do líder. Como está a sua motivação para com a empresa? Como é o sua qualidade de vida, fora do ambiente de trabalho? Essas e muitas outras questões devem ser levantadas para identificar se as pessoas com cargo de liderança continuam engajada com o desenvolvimento da empresa.

Planejamento de Carreira

No ambiente corporativo, é comum almejar cargos de liderança, tanto faz se o motivo visa a parte financeira, o status ou qualquer outro benefício. Mas para ter um cargo de liderança, como chegar “lá”? Como sair de cargos operacionais e atuar em cargos mais estratégicos, de lideranças? O principal conselho de grandes profissionais é: faça um Planejamento de Carreira.

Tudo bem que, nos dias atuais o corporativo está mais dinâmico, então para se colocar em prática um planejamento como esse, de tão longo prazo, exige-se de que o profissional tenha muita flexibilidade

O ideal para um bom planejamento é começar o quanto antes, seja para focar em uma carreira específica ou seja para recomeçar uma carreira nova.

São essenciais para o Planejamento de Carreira, definir fatores importantes, como: cargos que se almeja; data de término da nova qualificação, tempo previsto para alcançar, entre outros.

Um bom planejamento de carteira nos ajuda a identificar estar melhor preparados para as oportunidades que aparecem.

A satisfação do cliente como uma tarefa de todos

A satisfação do cliente como uma tarefa de todos

Quando as empresas passam de médio porte para cima, é difícil que todos os setores tenham contato com o cliente, e por vezes alguns profissionais acabam sendo apenas “cumpridores de tarefas” e abstém-se da preocupação com a satisfação do cliente. Mas é preciso que as empresas estejam atentas a esse ponto, pois a satisfação do cliente não depende apenas do atendimento que ele recebeu. Depende também das questões relacionadas à usabilidade e praticidade do produto/serviço, do custo que ele desembolsou e da durabilidade (que no caso de serviços, refere-se à quanto tempo após o fornecimento, a experiência ainda é pertinente). E sendo assim, essa tarefa em promover a satisfação do cliente, acaba se estendendo a muito mais setores da empresa.

Zeithaml e Bitner (2003, p. 88) definem a satisfação como “uma avaliação feita pelo cliente referente a um produto ou serviço contemplando ou não as necessidades e expectativas do próprio cliente.”. E para essa avaliação, pode-se considerar os aspectos mencionados acima.

As questões de durabilidade e praticidade do produto estão relacionadas com os setores de criação e desenvolvimento. As equipes que trabalham no desenvolvimento de produtos da sua empresa têm a satisfação do cliente (que é algo bem depois da compra) como um dos indicadores à ser alcançado quando se cria um novo produto?

Objetivos da empresa e das equipes

Objetivos da empresa e das equipes

Toda equipe envolvida em um projeto, possui um objetivo final. Assim como cada setor têm seus objetivos pré-estabelecidos. E assim como também, a empresa possui um objetivo de negócio, que define como e onde a empresa quer chegar. A questão é: em todos esses objetivos estão conectados e alinhados?

Colocamos aqui como objetivo de negócio, os principais motivos de existência da empresa, como: com quais públicos ela deseja se relacionar e onde ela quer estar (em curto, médio ou longo prazo). Esses dados, e mais alguns outros não citados aqui, compõem o Planejamento Estratégico.

As metas de vendas, metas financeiras, meta de comunicação, enfim, todas as metas (que são etapas dos objetivos) de todos os setores da empresa, precisam estar alinhadas ao objetivos principais da empresa. Assim como também isso deve estar presente em cada equipe.

Para conseguir alinhar os objetivos das equipes com o da empresa, é preciso trabalhar a Comunicação Interna, com estratégias focadas para isso.

Boatos no trabalho: de onde se origina?

Várias empresas enfrentam um adversário comum: os boatos internos. Em diversos países, mesmo que com culturas diferentes, isso acaba sendo um ponto em comum. Não adianta culpar a cidade, ou o clima ou o mercado. Esse é um adversário comum quando se trata de motivação ao colaborador.

Antes de julgarmos qualquer patrão, ou gerente, ou supervisor e achar que é somente alguém agindo assim porque possui uma falha de caráter, é preciso entender o que causa essas situações.

A principal causa de esses boatos internos terem força dentro da empresa e influenciar nas decisões de alguns colaboradores, é a falta de transparência da comunicação organizacional.

É preciso que a empresa seja transparente em suas decisões e também em suas intenções para com o público interno. Na medida do possível, é preciso que a distância

entre a alta administração e o operacional sejam minimizados. É claro que devemos considerar que a hierarquia é comum e necessária. Mas estar em um cargo mais elevado não diminui a importância do diálogo para com todas as partes.

Quando a empresa não tem transparência, isso acaba sendo um valor transmitido às equipes, e pode atrapalhar o desenvolvimento de pequenos e grandes projetos. Pois a confiança, que é uma premissa para um bom trabalho em equipe pode ser abalada. Dando início à boatos ou quaisquer outras ações que se originam do medo e da desconfiança.

Ascendência para a liderança

Ouvimos muito falar das boas habilidades, qualidades e até mesmo características pessoais que o líder deve possuir. Mas é possível adquirir tudo o que foi mencionado em algum curso, para assim “graduar-se” em liderança? Possivelmente não.

Grandes teóricos defendem que a liderança é uma arte, que pode ser aprendida e desenvolvida. Porém, é bom que se considere que a liderança não é um cargo para subir na hierarquia da empresa, e sim algo imaterial, que precisa ser desenvolvido de maneira subjetiva. Muitos que estão no comando de equipes (que denominam-se líderes) não exerce a liderança com proeza, o que causa desmotivação, perda de produtividade e rotatividades não-benignas nas equipes.

Elevar-se ao nível de líder não significa estar à frente de uma equipe. A liderança (em sua real prática) é resultado de muito desenvolvimento pessoal, auto-questionamentos, estudo sobre gestão de pessoas e relacionamentos, saber entender e interpretar o outro, e muitas outras habilidades que vão além do conhecimento técnico.

A era da informação e o mercado de trabalho

Estamos na Era da Informação, e vivenciamos desafio jamais imaginados pelos nosso ancestrais. Quais desafios? Lutar com um tigre? Carregar pedras pesadas no ombro para grandiosas construções? Não, nenhum desses que um dia já foi desafio para o ser humano, e ele precisou criar alternativas à sua força física para obter resultados positivos.

O maior desafio da era atual é lidar com tantas informações. Quais são relevantes? Como posso usá-las a meu favor? Como não ser impactado pela carga de informações negativas? Essas e muitas outras questões que parecem muito simples, são os desafios à vencerem para ser um bom profissional nos dias atuais.

Mas porque algo tão aparentemente fácil pode ser considerado um desafio? Uma das respostas é que, sendo que muita informação gera desinformação, o excesso delas podem interferir no pensamento estratégico de um colaborador, na maneira de como ele raciocina a solução de problemas dos projetos da organização.

É preciso ter cautela no gerenciamento de informações. E saber como organizar os dados, gerenciar e aplicar as informações são habilidades ainda raras em muitos ambientes profissionais. O mercado de trabalho demanda flexibilidade perante as constantes mudanças, logo, é preciso agilidade na tomada de decisões, e saber gerenciar as muitas informações provenientes de várias fontes e públicos, tem se tornado o desafio do líder atual.

Ainda não há soluções práticas para isso. Entramos há poucos anos na Era da Informação. Mas trazer à consciência isso, e trabalhar mais estrategicamente os desafios que se referem a tal, já é estar à frente no mercado de trabalho.

Dicas para formar uma boa equipe

É comum, e bom, buscarmos os melhores profissionais para a nossa equipe. Os profissionais com índices altos de produtividade, bom relacionamento interpessoal e domínio técnico. Mas seria suficiente somente essas características para usarmos como requisito na hora de escolher quem vai integrar a equipe?

O mercado de trabalho está em constante desenvolvimento. Tecnologias e habilidades que prezamos agora, pode não ter mais as mesmas utilidades nos próximos anos ou na próxima semana. Por isso, mais importante do que focar em habilidades técnicas presente no projeto atual, foque nas outras características pessoais citadas anteriormente e na diversidade de habilidades técnicas.

Não somente técnicas. Mas também pessoas com diferentes tipos de inteligência. Sim, há várias inteligências, e cada ser humano tem uma habilidade nata para algumas e dificuldades para outras.

Uma pessoa comunicativa pode ter uma função na equipe. Assim como uma pessoa que se comunica menos, mas tem uma habilidade de focar nas tarefas mais desenvolvida. Uma pessoa questionadora pode trazer benfeitorias para o grupo. Assim como uma pessoa que simplesmente conclui as tarefas que lhe foram demandadas com agilidade e seguindo os padrões estipulados.

Cada pessoa pode contribuir de maneira única. Mas cabe ao gestor identificar os pontos fortes de cada um e utilizar isso à favor da equipe, para que um complemente o outro.

Autodesenvolvimento: mais do que um diferencial, uma habilidade necessária

Sabemos que o autoconhecimento promove boas conquistas em diversas áreas da vida. Mas há um outro termo, denominado Autodesenvolvimento, que embora semelhante, se tornou uma necessária no ambiente corporativo.

Autodesenvolvimento se refere à capacidade de o indivíduo promover soluções, criações e aperfeiçoamento para si mesmo. É possível utilizar essa habilidade em outras áreas da vida sim, mas no mercado de trabalho, quem possui essa habilidade tem mais facilidade para ter um bom rendimento e uma ascensão profissional garantida.

Para que seja praticado o autodesenvolvimento, é preciso sempre estar em processo de autoconhecimento. Conhecer a si mesmo é um desafio contínuo, pois mudamos ao longo da vida, os contextos sociais, físicos e emocionais variam. Mas em cada degrau que se sobe nessa “escada” do autoconhecimento, é preciso saber aproveitar e repensar as atitudes, baseadas nas experiências passadas e no conhecimento que se tem atualmente. Essas novas atitudes, que busca ser mais proativa, é uma das características do autodesenvolvimento.

Sendo assim, fica claro o quanto o mercado de trabalho demanda por isso nos dias de hoje. Pessoas que criam soluções, que têm a capacidade de aprender com os problemas anteriores e têm interesse no desenvolvimento das pessoas, dos projetos e das organizações.

Instabilidade emocional no ambiente de trabalho

Estamos na Era da Informação, uma era onde também muitos aspectos de “uma vida perfeita” são exigidos de todos nós. E infelizmente, isso acaba gerando uma carga emocional muito forte em algumas pessoas, o que pode gerar uma instabilidade e acabar prejudicando profissionalmente o colaborador.

A instabilidade emocional se dá pelo descontrole das emoções, onde o colaborador pode ter reações físicas e comportamentos impulsivos. Cobranças para ter múltiplas habilidades “perfeitas”, ter bastante experiência profissional e ainda uma vida pessoal com equilíbrio financeiro, bons hobbies, ótima alimentação e forma física, são os principais fatores para muitos profissionais se sintam sobrecarregados emocionalmente.

A instabilidade emocional também não prejudica somente os relacionamentos e o desenvolvimento daquele profissional. Ela pode acarretar doenças físicas como patologias cardíacas, pressão alta, etc. Por isso é preciso prestar muita atenção.

Caso perceba algum sintoma diferente no colega de trabalho, alerte-o para procurar soluções para que não desenvolva nenhuma patologia. Caso perceba em si mesmo, não tema em buscar ajuda. É comum começar apresentar alguns sintomas, pois hoje o mercado exige mesmo mais de seus profissionais, mas não é comum esses comportamentos evoluirem a ponto de se tornarem algum distúrbio físico.