O reconhecimento gera engajamento

Empresas de grande porte costumam investir em treinamento de recursos humanos para obter engajamento dos colaboradores, assim como em comunicação interna. Mas para empresas de pequeno e médio porte, com recursos financeiros reduzidos para investir em treinamentos, como melhorar o engajamento do público interno? Uma boa prática para conseguir isso é: saiba reconhecer a dedicação do colaborador.

Essa prática deve ser cultural da empresa. Não adianta a mesma repassar esse discurso aos líderes, para que eles o façam em suas equipes, se ela mesma não têm essa prática com os que estão em cargos de gestão.

Dependendo do projeto em que a equipe se encontra, a rotina do ambiente de trabalho pode ser exaustiva. É preciso motivação para transpor os obstáculos. Mas não é necessário agradar ou oferecer bonificações constantes para manter o colaborador motivado, pequenos ações de reconhecimento do seu esforço mostram à ele o quanto está valendo a pena enfrentar certos desafios. E consequentemente, pode gerar um ciclo de engajamento do colaborador para com a empresa.

O Bem Estar Da Liderança

 

Saúde física e mental é algo primordial para manter-se ativo no mercado de trabalho. Mas cargos de liderança têm afetado alguns profissionais. E é por isso que é preciso agir sempre em benefício da saúde e bem estar das lideranças.

Cada cargo têm seus desafios e suas responsabilidades. Quando falamos de cuidar do bem-estar das lideranças, não estamos sugerindo que as atividades sejam remanejadas, para que estes possam cumprir com suas obrigações de maneira mais tranquila. A sugestão é: atentar-se à saúde emocional do líder. Como está a sua motivação para com a empresa? Como é o sua qualidade de vida, fora do ambiente de trabalho? Essas e muitas outras questões devem ser levantadas para identificar se as pessoas com cargo de liderança continuam engajada com o desenvolvimento da empresa.

Apoio emocional no trabalho

Apoio emocional no trabalho

Nos dias atuais, muitas pessoas sobrecarregadas emocionalmente, devido à grande cobrança de que devemos ser bem sucedidos no trabalho, no lazer, na atividade física, nos relacionamentos (afetivos, de amizades, de família, do trabalho). Devemos ter uma alimentação melhor, ler mais, adquirir mais conhecimento, fazer mais cursos, mas ao mesmo tempo: nos dedicar mais à família, praticar mais atividades físicas, viajar mais, fazer mais trabalhos voluntários, participar mais da política como cidadão, enfim.

Devido à crescente cobrança de alta performance nestas e em outras situações, muitas pessoas acabam se sentindo sobrecarregadas, e aquelas que trabalham integralmente (passam cerca de 60% das suas horas úteis no ambiente corporativo) podem transferir parte da sua situação emocional para o desenvolvimento no trabalho.

Por estas e outras questões (perdas familiares, dificuldades com os filhos, etc) que é necessário ações de apoio emocional no ambiente de trabalho. Estas ações podem ser: desde treinar os líderes para ter uma escuta mais ativa (lembrando que eles também precisam receber isso, para poder oferecer) ou serviços de psicoterapias pagos integralmente pela empresa. Pequenas ações também são muito eficientes, como: espalhar mensagens positivas no ambiente de trabalho, oferecer um horário e local para que o colaborador possa relaxar e se distrair um pouco, e após, voltar para o seu posto de trabalho com muito mais concentração e produtividade na atividade presente do que com preocupações externas.

Dicas para um bom espaço de descompressão

 

No ambiente corporativo, muitos recorrem à palavra “descompressão” com frequência, em vários contextos. Mas neste texto, vamos falar sobre a pressão mental que o colaborador sente dentro do ambiente de trabalho, e como diminuir isso com ações dentro da empresa mesmo, através da criação de Salas de Descompressão.

São muitas metas à cumprir, muitas habilidades a desenvolver, muitas grupos heterogêneos para gerenciar. Todas essas e mais outras características do ambiente de trabalho, podem gerar uma sobrecarga emocional no colaborador e interferir na produtividade do mesmo (consequentemente no andamento dos projetos, etc). Então, muitas empresas têm optado por criar Espaços de Descompressão para buscar um equilíbrio melhor.

É ideal que tenha uma sala de descompressão em cada andar do prédio, pois isso diminui o tempo de trajeto não-produtivo do colaborador. Mas caso não seja possível, tudo bem, o importante é que o espaço seja calculado de acordo com o número de funcionários. Puffs, sofás pequenos, jogos e televisão são alguns itens que compõem o ambiente. É preciso ser um ambiente agradável, onde o colaborador possa relaxar, desconectar-se das atividades de trabalho.

A relação da Pirâmide de Maslow com o trabalho

A relação da Pirâmide de Maslow com o trabalho

Uma pesquisa realizada pela consultoria Towers Waston, ouviu 90.000 colaboradores em 18 países, e revelou que apenas 21% deles estavam engajados no trabalho. O índice de insatisfação com o trabalho têm sido algo preocupante ultimamente, mas isso ocorre porque o que muitas empresas fazem é investir em premiações/bonificações, ao invés de preocupar-se em atender a real necessidade do colaborador para que ele tenha satisfação com o ambiente de trabalho. E a Pirâmide de Maslow pode ajudar a resolver problemas como esse.

Essa teoria, criada pelo psicólogo Abraham Maslow, organiza de forma hierárquica as necessidades humanas. Ou seja, é inviável a pessoa ter uma boa auto-estima e desenvolvimento profissional, se antes ela não têm as necessidades básicas (como comida, água, abrigo) atendidas.

Segundo essa teoria, as necessidades humanas segue a ordem de: Fisiológicas (habitação, alimentação); Segurança (do corpo, da família, etc); Social (relacionamentos, família, comunidade); Estima (reconhecimento; auto-estima, status) e Realização Pessoal (criatividade, talento).

Sendo assim, é preciso que as organizações identifique em quais dessas necessidades é possível contribuir para que desenvolva a motivação dos colaboradores para com o ambiente de trabalho

Brainstorm como ferramenta de produtividade

É muito comum ouvir reclamações relacionadas ao alto índice de reuniões improdutivas que existem no cotidiano corporativo. Mas é possível utilizar as reuniões à favor da produtividade também, realizando ações de Brainstorm!

O termo, originado do inglês, se refere a uma “chuva de idéias”. Ou seja, as ideias são colocadas “na mesa” aleatoriamente, sem requisitos definidos, e preferencialmente seja relacionada ao assunto do projeto. Digo preferencialmente, porque por vezes, buscar soluções fora do métier também é algo muito viável.

O Brainstorm é algo coletivo, diferente de uma reunião em que uma pessoa ou outra é encarregada de trazer novas idéias para propor soluções para o projeto. É uma prática que busca a inovação no processo de solução de problemas. Logo, essa prática se consiste em não descartar nenhuma ideia que foi proposta, tudo deve ser pautado. A partir do conjunto de ideias propostas, é feito um afunilamento até que se chegue em soluções inovadoras.

Por essas questões citadas, e outras, é que o brainstorm é considerado um aliado essencial da produtividade de uma equipe. Pois dá voz ao coletivo e elimina a necessidade de mais e mais reuniões improdutivas que tomam tempo de trabalho dos colaboradores.

Planejamento de Carreira

No ambiente corporativo, é comum almejar cargos de liderança, tanto faz se o motivo visa a parte financeira, o status ou qualquer outro benefício. Mas para ter um cargo de liderança, como chegar “lá”? Como sair de cargos operacionais e atuar em cargos mais estratégicos, de lideranças? O principal conselho de grandes profissionais é: faça um Planejamento de Carreira.

Tudo bem que, nos dias atuais o corporativo está mais dinâmico, então para se colocar em prática um planejamento como esse, de tão longo prazo, exige-se de que o profissional tenha muita flexibilidade

O ideal para um bom planejamento é começar o quanto antes, seja para focar em uma carreira específica ou seja para recomeçar uma carreira nova.

São essenciais para o Planejamento de Carreira, definir fatores importantes, como: cargos que se almeja; data de término da nova qualificação, tempo previsto para alcançar, entre outros.

Um bom planejamento de carteira nos ajuda a identificar estar melhor preparados para as oportunidades que aparecem.

Persuasão e liderança

Quando falamos que uma pessoa tem a habilidade de persuasão, pode soar muito parecido com o sentido de que a pessoa é manipuladora. Hoje vamos falar sobre a importância dessa habilidade, que se usada com ética, pode contribuir muito para a liderança.

Persuadir é a ação de convencer as pessoas a seguirem pelo caminho que você tem segurança de estar certo. Mas diferente da manipulação, a intenção aqui não é obter vantagem sobre o outro e também não se faz o uso de quaisquer pressões à pessoa para que ela aceite a sua ideia.

Acredita-se que quando uma pessoa chega em cargo de liderança, ela já tenha determinadas experiências, conhecimento e habilidades técnicas suficientes para conduzir uma equipe, ou seja, que tenha entendimento de qual o melhor caminho a trilhar para alcançar os objetivos do projeto. Logo, á a habilidade de persuasão, dentro de ações éticas, que fará com que ele consiga levar a equipe consigo ou não ao sucesso nos alcances das metas.

É uma habilidade muito importante para a liderança, e pode ser desenvolvida através de leitura de livros ou outras práticas mais dinâmicas como cursos de teatro ou oratória também.

Estratégias de aprendizado como ferramenta de gestão

 

Um bom líder está em busca constante de conhecimento para gerir a sua equipe sempre de maneira inovadora. E para inovar, é preciso buscar dados e informações fora do segmento também.

Estudos e técnicas sobre estratégias de aprendizagem, normalmente competem ao setor de educação, aos profissionais que estão envolvidos com o desempenho escolar (principalmente de crianças). Mas essas estratégias são essenciais para gerir equipes dentro do mundo corporativo também.

Há três estratégias de aprendizagem mais discutidas atualmente: mnemotécnicas, as estruturais e as generativas. Cada uma possui um objetivo de assimilar o conteúdo de maneira diferente, não certo ou errado, há adequações para cada situação.

Um líder que aplica estratégias de aprendizado na sua equipe, estimula o desenvolvimento pessoal e profissional do colaborador, e também diminui a probabilidade de repetição de erros. Além de estimular a busca constante por conhecimento, e minimizar o efeito “pergunta pra ele, que ele sabe” corriqueiro em algumas equipes.

Compartilhar a liderança é um risco?

Quando falamos sobre aprender a arte da liderança, é possível citar vários livros que abordam o tema, e participar de cursos e workshops ao redor do globo. Mas mesmo obtendo bastante conhecimento através desses meios citados, a prática da liderança precisa de mais uma ferramenta para que possa ser aprendida: o compartilhamento.

Compartilhar a liderança é uma das características mais prezadas em um bom líder. Pois é uma ação de ramificação. E formar bons líderes, não é sinônimo de “criar concorrentes”, pois outras características pessoais e habilidades técnicas formam a essência da liderança individual.

Quando um colaborador, em cargo de gestão de pessoas, demonstra medo em compartilhar o processo e desenvolvimento de algumas habilidades relacionadas à liderança, ele não está sendo um bom líder, está sendo apenas um gestor útil.

Uma boa liderança, compartilha o aprendizado com os seus liderados. E compartilha a liderança com potenciais líderes, sabe identificá-los e incentivá-los para tal.