O direcionamento nas equipes

Quando se tem um projeto em mãos, o objetivo final dele acaba sendo o direcionamento para a ação de todos. E é através disso que algumas lideranças se perdem no processo e acabam tendo que lidar com alguns problemas desnecessários, pois não sabem identificar direcionamentos diferentes.

Quando falamos desses aspecto referente às equipes, estamos nos referindo às decisões que podemos tomar em relação à divisão, ordem e prazo das tarefas. E mudar o direcionamento de algumas atividades pode trazer mais dinâmica para a equipe, e automaticamente alterar a velocidade dos processos.

Um bom líder deve ser capaz de identificar essas oportunidades e encará-las como formas inovadoras de conduzir um projeto.

O direcionamento das equipes não deve pertencer somente a um padrão de metodologia ágil, ele deve ser sempre aperfeiçoado pela liderança também, conforme os pontos fortes da equipe.

Opiniões erradas ou opiniões contrárias a do líder?

Sabemos que uma das habilidades que um líder precisa ter é uma boa capacidade de tomar decisões, sejam elas baseadas em experiências, conhecimento ou intuição. Partindo desse princípio, é comum o liderado ter receio de colocar uma ideia que seja contrária a do líder (são poucas as pessoas que têm essa “coragem”). Mas opinião contrária, é opinião errada?

Para o líder ter uma boa aceitação e um bom desempenho em sua função, é preciso que ele saiba identificar a diferença entre um posicionamento contrário ao dele e uma opinião que realmente não seja condizente com a realidade, ou seja, possivelmente errada (dentro do contexto discutido).

A diversidade de opiniões é algo muito construtivo, que deve ser considerado como um valor produtivo das equipes, pois através disso, pode-se acelerar o desenvolvimento. Essa diversidade pode ser promovida devido a culturas e valores pessoais diferentes, prioridades que cada um têm pra si, enfim. É essencial que um líder saiba identificar essas diferenças e saiba utilizar-se ao máximo do ponto forte ou valores de cada um.

Estudar a liderança

Muitas empresas, quando precisam de novos líderes, buscam identificar quem possui as características ideais para ocupar o novo cargo. Mas a liderança é algo que apenas faz parte das características pessoais do indivíduo? Não. É algo que pode ser desenvolvido. E é preciso que as organizações valorizem essa possibilidade, para otimização até mesmo de recursos financeiros com novas contratações.

Uma boa liderança, acima de tudo, constitui-se de uma boa gestão de pessoas, um bom relacionamento interpessoal. Essas e outras habilidades como técnicas, a de saber aplicar um bom feedback, a de distribuir tarefas corretamente entre muitas mais em que o contexto do projeto pode demandar, todas podem ser desenvolvidas a partir de estudos iniciados pelo indivíduo ou conduzidos pela organização.

Apesar de ser possível sim desenvolver a liderança até mesmo em pessoas mais tímidas, é preciso que acima de tudo o indivíduo tenha interesse, disponibilidade e disposição para sair da zona de conforto e adquirir todo o conhecimento e prática demandados.

Habilidades que oriundam-se de inteligência emocional, demandam também a disposição do indivíduo em buscar isso fora da empresa, em atividades como psicoterapia e meditação ou quaisquer outras que promovam o auto-conhecimento.

Dinheiro = Energia x Crença

Você agradece pelo seu salário durante o trabalho ou só quando o dinheiro entra na sua conta? Você agradece no momento que vai pagar as contas? Você já agradeceu por receber e pagar uma conta inesperada?
Se você agradece, parabéns! Você está tratando o dinheiro com o valor que ele merece. Se você não faz, atente-se, isso pode ser o motivo pelo qual você precisa correr cada vez mais atrás do dinheiro.

Uma vez fiquei internado durante uma semana, e quando recebi a notícia que teria alta fiquei extremamente feliz, até receber a conta do hospital. Meu êxtase cessou na hora dando lugar a uma grande preocupação. Me senti desconfortável com tal mudança de comportamento e naquele momento resolvi “olhar” para esse incômodo. E percebi que ao invés de estar sendo grato por ter o dinheiro para pagar aquela conta, estava reclamando por algo que eu podia realizar. Comecei a pensar em quantas pessoas participaram da construção daquele hospital para que eu pudesse ser socorrido, quantas enfermeiras ficaram acordadas de plantão trocando o soro enquanto eu dormia, quantas pessoas preparam a minha comida, lavaram a louça que sujei, entre muitas outras reflexões. Foi quando vi o quanto é importante a gratidão pela oportunidade que temos no nosso dia a dia de reequilibrar tudo o que usufruímos e não agradecer simplesmente por ter pedaços de papéis na carteira.

O dinheiro é como um cachorro: quanto mais você corre atrás dele mais ele foge. Se você quer abundância na sua vida, o primeiro passo é aceitar essa abundância. Muitas pessoas de forma inconsciente, não aceitam ter muito dinheiro simplesmente por honra a família, carregando o senso de justiça cego em não se permitir ter mais que os próprios pais, ou pelo fato de alimentar crenças sobre o dinheiro. Quem nunca ouviu expressões como “dinheiro é sujo”, “dinheiro não dá em árvore”, “tal pessoa é podre de rico”?
Somos animais como há dez mil anos atrás e fazemos tudo por dois motivos: Autopreservação e preservação da nossa espécie. Como animais, lutamos pela sobrevivência e não por gozar de uma vida feliz. Crescemos em um meio de crenças onde a sobrevivência prevalece, crenças onde dinheiro, abundância e ambição são confundidos com arrogância, prepotência e ganância.
É muito importante entender que o dinheiro é uma ENERGIA. As notas de dinheiro são simplesmente pedaços de papel sem valor algum, servem apenas como uma forma de comunicação no mundo sobre a precificação das coisas. Se você não transformar esse pedaço de papel em valor pra sua vida, ele não tem valor algum.

Você não é, e nunca será a última estação de trem na linha do dinheiro, existem outras pessoas no mundo que precisam dele assim como você. Todos nós somos apenas um canal de fluxo dessa energia. AGRADEÇA pela oportunidade de pagar as suas contas e pare de reclamar ao recebê-las. Transforme essa energia em valor para a sua vida e não se esqueça que se você deixa o trem sujo, a próxima parada, pode ser a do seu filho.

Fonte: JPGuide

A satisfação do cliente como uma tarefa de todos

A satisfação do cliente como uma tarefa de todos

Quando as empresas passam de médio porte para cima, é difícil que todos os setores tenham contato com o cliente, e por vezes alguns profissionais acabam sendo apenas “cumpridores de tarefas” e abstém-se da preocupação com a satisfação do cliente. Mas é preciso que as empresas estejam atentas a esse ponto, pois a satisfação do cliente não depende apenas do atendimento que ele recebeu. Depende também das questões relacionadas à usabilidade e praticidade do produto/serviço, do custo que ele desembolsou e da durabilidade (que no caso de serviços, refere-se à quanto tempo após o fornecimento, a experiência ainda é pertinente). E sendo assim, essa tarefa em promover a satisfação do cliente, acaba se estendendo a muito mais setores da empresa.

Zeithaml e Bitner (2003, p. 88) definem a satisfação como “uma avaliação feita pelo cliente referente a um produto ou serviço contemplando ou não as necessidades e expectativas do próprio cliente.”. E para essa avaliação, pode-se considerar os aspectos mencionados acima.

As questões de durabilidade e praticidade do produto estão relacionadas com os setores de criação e desenvolvimento. As equipes que trabalham no desenvolvimento de produtos da sua empresa têm a satisfação do cliente (que é algo bem depois da compra) como um dos indicadores à ser alcançado quando se cria um novo produto?

Objetivos da empresa e das equipes

Objetivos da empresa e das equipes

Toda equipe envolvida em um projeto, possui um objetivo final. Assim como cada setor têm seus objetivos pré-estabelecidos. E assim como também, a empresa possui um objetivo de negócio, que define como e onde a empresa quer chegar. A questão é: em todos esses objetivos estão conectados e alinhados?

Colocamos aqui como objetivo de negócio, os principais motivos de existência da empresa, como: com quais públicos ela deseja se relacionar e onde ela quer estar (em curto, médio ou longo prazo). Esses dados, e mais alguns outros não citados aqui, compõem o Planejamento Estratégico.

As metas de vendas, metas financeiras, meta de comunicação, enfim, todas as metas (que são etapas dos objetivos) de todos os setores da empresa, precisam estar alinhadas ao objetivos principais da empresa. Assim como também isso deve estar presente em cada equipe.

Para conseguir alinhar os objetivos das equipes com o da empresa, é preciso trabalhar a Comunicação Interna, com estratégias focadas para isso.

Boatos no trabalho: de onde se origina?

Várias empresas enfrentam um adversário comum: os boatos internos. Em diversos países, mesmo que com culturas diferentes, isso acaba sendo um ponto em comum. Não adianta culpar a cidade, ou o clima ou o mercado. Esse é um adversário comum quando se trata de motivação ao colaborador.

Antes de julgarmos qualquer patrão, ou gerente, ou supervisor e achar que é somente alguém agindo assim porque possui uma falha de caráter, é preciso entender o que causa essas situações.

A principal causa de esses boatos internos terem força dentro da empresa e influenciar nas decisões de alguns colaboradores, é a falta de transparência da comunicação organizacional.

É preciso que a empresa seja transparente em suas decisões e também em suas intenções para com o público interno. Na medida do possível, é preciso que a distância

entre a alta administração e o operacional sejam minimizados. É claro que devemos considerar que a hierarquia é comum e necessária. Mas estar em um cargo mais elevado não diminui a importância do diálogo para com todas as partes.

Quando a empresa não tem transparência, isso acaba sendo um valor transmitido às equipes, e pode atrapalhar o desenvolvimento de pequenos e grandes projetos. Pois a confiança, que é uma premissa para um bom trabalho em equipe pode ser abalada. Dando início à boatos ou quaisquer outras ações que se originam do medo e da desconfiança.

Cultura organizacional

Toda empresa possui uma cultura organizacional, mas algumas deixam isso mais claro e usam isso a seu favor, e outras a praticam sem nem mesmo saber ao certo o que está seguindo.

Mas cultura organizacional é importante? Sim, pois estamos nos referindo ao conjunto de valores, princípios, costumes e a história que pertence a organização: como foi a construção desses valores durante toda a trajetória da empresa? Quais valores constitui a ética da organização? Através dessas questões pode-se entender a importância de se valorizar e induzir a prática da cultura organizacional.

Essa cultura normalmente é difundida pelo setor de comunicação ou recursos humanos da empresa, ao público interno, ou seja, aos colaboradores.

É importante haver uma cultura organizacional amplamente clara e transparente, e trabalhar estratégias de comunicação interna com a intenção não somente de divulgar, mas de acompanhar e estimular o colaborador para que ele tenha orgulho e satisfação em pertencer a organização, pois a cultura desta condiz também com seus valores pessoais.

Ascendência para a liderança

Ouvimos muito falar das boas habilidades, qualidades e até mesmo características pessoais que o líder deve possuir. Mas é possível adquirir tudo o que foi mencionado em algum curso, para assim “graduar-se” em liderança? Possivelmente não.

Grandes teóricos defendem que a liderança é uma arte, que pode ser aprendida e desenvolvida. Porém, é bom que se considere que a liderança não é um cargo para subir na hierarquia da empresa, e sim algo imaterial, que precisa ser desenvolvido de maneira subjetiva. Muitos que estão no comando de equipes (que denominam-se líderes) não exerce a liderança com proeza, o que causa desmotivação, perda de produtividade e rotatividades não-benignas nas equipes.

Elevar-se ao nível de líder não significa estar à frente de uma equipe. A liderança (em sua real prática) é resultado de muito desenvolvimento pessoal, auto-questionamentos, estudo sobre gestão de pessoas e relacionamentos, saber entender e interpretar o outro, e muitas outras habilidades que vão além do conhecimento técnico.

Detox Digital: moda ou necessidade?

Estar conectado se tornou mais do que normal, é uma necessidade. Não somente para interagir com as coisas e pessoas que estão distante fisicamente de nós, mas também para fazermos algumas tarefas do dia a dia, estudar, solicitar serviços e até mesmo fazer algum acompanhamento médico. Mas essa conexão full-time na internet, é sadia? Estudos da Sociedade de Psicologia Americana alegam que não é saudável, e pode colaborar para o declínio social e aumentar níveis de depressão e solidão.

Em vista dessa conexão constante e acelerada, vários autores e especialistas têm recomendado uma prática relativamente nova: Detox Digital. Essa prática consiste em passar alguns dias desconectados da internet, para conectar-se consigo mesmo. Há quem consiga ser mais radical e desconectar-se do telefone comum também, ou seja, o contato com o pessoa passa a ser somente presencial mesmo por alguns dias. Mas o mais comum é desconectar-se apenas das redes sociais mesmo, e de alguns sites/serviços da internet que não tenham motivos profissionais.

Você já tentou experimentar a diferença nas interações e promover as conexões presenciais, utilizando-se dessa nova tendência que é o Detox Digital?

Essa prática pode contribuir muito em sua produtividade profissional, em seus relacionamentos interpessoais e gestão de pessoas. Porém, deve ser uma escolha pessoal fazer ou não o Detox Digital, o interesse precisa ser genuíno para que se obtenha os resultados almejados.