Conheça Gunma

Gunma é subestimada. Apesar do enorme potencial industrial de algumas de suas cidades, a província pouco é lembrada quando o assunto é turismo. Acontece que, cercada de montanhas, Gunma é cheia de atrações quase desconhecidas o que, em tempos de overturismo, é uma grande vantagem. Enquanto visitantes já disputam espaço de forma quase feroz em localidades como Tóquio e Kyoto, quem escolhe passear em Gunma tem muito mais chances de curtir a viagem com tranquilidade e sem atropelos. Isso mesmo quando estamos falando de Kusatsu Onsen, talvez o local mais conhecido da província.
Aliás, com tantos vulcões ativos nas redondezas, não é difícil associar Gunma às águas quentes. Ikaho, Shima, Isobe, Oigami, Manza… A lista de estâncias de águas termais é longa. Mas as atrações turísticas da província são bem mais variadas e nós selecionamos algumas delas.
Por exemplo, quer saber de onde vem a vocação industrial de Gunma? Que tal conhecer o complexo de fabricação de seda de Tomioka? Fundada como um espaço modelo de produção no reinado Meiji, a fábrica foi tombada pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade.
Folclore e tradição também não faltam na província. Takasaki, uma de suas maiores cidades, é o lar de uma das figuras mais conhecidas do Japão, o daruma, aquele bonequinho meio gordinho fabricado sem as pupilas. Existe um templo na cidade que faz parte da história desse mito. Tengus, os guardiães da montanha, também são reverenciados em Gunma, onde existe o único festival do Japão com andores na forma dessa figura nariguda.
Neste blog a gente quer te mostrar que não existe uma só Gunma para você viajar. São várias opções, com características bem peculiares que, com certeza, vão encantar e te fazer querer voltar para conhecer mais. Confira!

1 –  Uma cidade com cheiro de enxofre

Considerada uma das melhores estâncias de águas termais do país, falar em Gunma é se lembrar de Kusatsu Onsen para a grande maioria dos japoneses. Conhecida há séculos, diz-se que a água que jorra em abundância no local cura tudo, menos males de amor. O cheiro leve de enxofre parece não incomodar os moradores nem os visitantes. Aliás, é difícil não se apaixonar pela cidadezinha que, bem em seu centro, tem uma corredeira de águas termais, uma das atrações mais instagramáveis de Kusatsu. Trata-se do Yubatake que jorra 5 mil litros por minuto e é considerada uma das fontes mais termais de água mais abundantes do país. Brotando do chão a uma temperatura de cerca de 70 graus, a água lança no ar um cheiro leve de enxofre e, para resfriar, ela passa por dutos feitos de madeira. Em seguida, é levada através de tubulações às diversas pousadas da cidade, algumas delas com dezenas de anos de histórias. Você nem precisa sair da fonte para sentir qual é a das águas que jorram por ali. Bem no entorno fica um ashiyu, um escalda-pés público e gratuito. Leva a sua toalhinha e aproveite.
Bem em frente ao Yubatake fica uma série de atrações que valem a sua visita. O Netsunoyu é uma delas. Uma espécie de espaço cultural, o local abriga o Yumomi, o método aplicado para o resfriamento das águas termais no passado. Muitas estâncias temperam a água quente com o líquido resfriado para chegar a uma temperatura mais adequada para o banho. No passado, uma forma de evitar essa mistura era mexer a água com tábuas grandes, serviço feito por jovens senhoras que, enquanto resfriavam o tanque, cantavam e dançavam. No Netsunoyu, o Yumomi é realizado seis vezes ao dia, entre às 9:30 e às 16 horas. A entrada custa ¥600.
Ir até Kusatsu e não entrar num onsen é um verdadeiro sacrilégio. No entorno do Yubatake ficam diversos banhos para quem está somente de passagem pela cidade. Dois deles têm chamado a atenção pela arquitetura simples mas muito elegante. São o Otakinoyu e o Gozanoyu. Ambos os espaços são construídos em madeira, o que traz aconchego ao ambiente e ajuda no momento de relaxar.

NOVE EXPERIÊNCIAS SENTIR EM GUNMA

O Otakinoyu é descrito em seu próprio site como um banho “recentemente renovado” e com “pilares de madeira que alcançam o teto e se assemelham a árvores altas eretas no meio da neblina, já que o vapor das águas termais as envolve, trazendo a sensação de estar ao ar livre”. Descrição mais precisa, impossível. Mas não é só isso. Quem visita o Otakinoyu também pode experimentar um método de banho conhecido como awaseyu, que nada mais é do que fazer uso alternado de diversos banhos com diferentes temperaturas, começando a partir da mais baixa que, no local, é de 38 graus. Acho que vale ressaltar que o banho mais quente tem 46 graus e, para dizer a verdade, é quente para caramba! Além do awaseyu, o espaço conta com uma piscina grande e um banho externo, rotemburô em japonês. Homens e mulheres se banham em espaços distintos, mas quem quer ter privacidade a dois ou com a família pode reservar um banho privado com acessibilidade para portadores de necessidades especiais. O espaço privado custa ¥2000/hora. O Otakinoyu também oferece serviços de massagem e tem um café e restaurante.
Outro local para se aliviar do estresse fica no meio da natureza, a cerca de 15 minutos de caminhada do Yubatake. O Sainokawara é um parque localizado numa ravina cortada por um córrego com diversas fontes de águas termais. O tranquilo passeio na clareira cercada de verde pode ser interrompido por paradas para aquecer os pés nos inúmeros ashiyu do local e culmina num espaço com um banho a céu aberto, no meio das árvores, o Sainokawara Rotemburô. O local é bem simples, mas muito espaçoso e conta apenas com um dos dois banhos, masculino e feminino, e os respectivos vestiários. Vale super a pena a visita.
Voltando ao centrão da cidade, logo após o parque, não deixe de dar uma olhada nas lojinhas que ficam no caminho. Kusatsu é uma região de produção tradicional de produtos em vidro e os delicados itens de cozinha e decoração são aquele tipo de lembrança sem cara de souvenir.  Se a fome apertar, a ruazinha oferece ovos cozidos nas águas termais, o onsen tamago. Outra iguaria local é o manju, um bolinho de massa de farinha de trigo recheado. Comum em todo o país, em Kusatsu o manju ganha cozimento no vapor termal e, em alguns casos, a própria água cheia de minerais da localidade entra na receita da massa. Simples mas gostoso.
Outra opção gastronômica local é o maitake tempurá que, como o nome já entrega, é o tradicional empanado japonês de um cogumelo comum na região. Servido junto com o macarrão de trigo sarraceno sobá, o maitake tempurá é feito com cogumelos frescos e a técnica de fritura faz com que a casca seja fina e crocante. Uma excelente iguaria tradicional, à altura de um dia em Kusatsu.

2 – Uma fábrica que é Patrimônio da Humanidade

 

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Testemunha dos esforços do Japão em entrar na modernidade, a Fábrica de Fios de Seda de Tomioka foi inaugurada em 1872 para ser um espaço modelo de produção. No século 19, a seda bruta era o principal item de exportação do Japão. A demanda era tão grande que os produtores começaram a baixar a qualidade do produto para atendê-la. Isso acabou prejudicando a reputação do produto japonês no mercado externo e, por isso, o reinado Meiji decidiu trazer técnicas de produção francesas para o país e construir uma fábrica que pudesse servir como difusora de novas tecnologias entre os produtores locais. O prédio principal de tijolos com pilares de madeira está impressionantemente bem conservado para os seus quase 150 anos de história, e é o foco central da visitação. Nele é possível ver o maquinário original da época além de uma exposição que dá uma ideia de como era o processo de produção da seda e as mudanças econômicas pelas quais o país estava vivendo na época. Em 2014, o complexo e outras construções relacionadas a ele foram tombadas pela UNESCO e hoje são Patrimônio da Humanidade.

Fábrica de Fios de Seda de Tomioka
Gunma-ken Tomioka-shi Tomioka 1-1
9 às 17 horas (entrada até 16:30)
¥1000 (adultos), ¥250 (estudantes de ensino médio e universitários), ¥150 (estudantes de escola primária e secundária)

 

3 – Um templo cheio de darumas

 

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Quem mora no Japão certamente já encontrou em templos por aí o Daruma, um bonequinho gordinho com os dois olhos brancos, sem o desenho da pupila. Pouca gente sabe que esse amuleto é a representação de um monge, Bodhidharma, que tem entre suas façanhas a fundação do budismo zen na China e a formatação do que hoje é conhecido como kung fu shaolin, uma vertente dessa arte marcial chinesa. O monge também era um grande propagador da meditação e diz-se que ele teria atingido o estágio de iluminação depois de 9 anos ininterruptos na prática. Bodhidarma teria levado tanto a sério a meditação que cortou as próprias pálpebras para não cair no sono. Além disso, com os anos em posição estática, seus membros teriam se atrofiado.
O monge, que pode ter nascido na Índia, não chegou a vir ao Japão, mas seus ensinamentos chegaram até o país. Em Takasaki, um religioso local fez desenhos de Bodhidarma  para adornar um pequeno templo local dedicado a Kannon, a deusa da misericórdia. No século 18, após uma grande fome, outro monge começou a distribuir entre os fiéis pequenos bonecos de madeira parecidos com o desenho que ornava o templo. Assim teria surgido o daruma, o amuleto que conhecemos hoje. A figura com os olhos grandes e o corpo arredondado — representando o sacrifício para alcançar a iluminação — é onipresente no Templo Shorinzan Darumaji, palco da história contada um pouco mais acima. Além dos prédios religiosos, o espaço abriga um museu com darumas de diversas naturezas. Nos dias 6 e 7 de janeiro, o templo recebe o Daruma Ichiba, um mercado com os bonecos feitos por diversos artesãos locais. O amuleto também é enraizado na cultura da cidade. Takasaki é a cidade que produz mais de 80% dos bonequinhos que você vê Japão afora.

Templo Shorinzan Darumaji
Gunma-ken Takasaki-shi Hanadaka-machi 296
9 às 17 horas
entrada franca

4 – Uma cidade bem brasileira

 

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Brazilian Town. É com essa alcunha que um pequeno município de Gunma está entrando no mapa turístico do Japão. Considerada a cidade com maior concentração de brasileiros do país, Oizumi é o lar de cerca de 4 mil brasileiros que correspondem a algo como 10% da população local e como a gente não vai a lugar nenhum se não for para causar, nossa população canarinha é bem visível. São inúmeros restaurantes e outros estabelecimentos criados, inicialmente, para que não nos falte o arroz e feijão de cada dia mas que vêm atraindo também os japoneses que, como nós sabemos, adoram comer coisas diferentes. Aliás, Oizumi também ganhou destaque recentemente num manual japonês de queijos de todo o mundo justamente com um legítimo representante brasileiro: o queijo minas. Andam rolando até excursões com japoneses vindo de diversas partes de Kanto para saborear o churrasco e a feijoada oferecida no local. E é assim, pelo estômago, que Oizumi, uma pequena cidade industrial, vai atraindo mais visitantes.

5 – Uma parada de estrada que vai além dos restaurantes

 

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Banheiros, posto de gasolina, restaurante e loja de conveniência: é isso que você espera de uma boa parada na estrada, certo? Errado! Se você estiver em Gunma, pode esperar mais. Muito mais. No michi-no-eki Kawaba Den-en Plaza, tem fábrica de cerveja artesanal, padaria e uma charcutaria com salsicha e presunto feitos ali mesmo, com carnes produzidas localmente. O restaurante também oferece pratos com outros produtos locais como o sobá (trigo sarraceno) e o arroz premiadíssimo da região, o yukihotaka. Aliás, esse arroz é uma iguaria tão local que o único jeito de prová-lo é indo até Kawaba. Cultivado pelos moradores da vila como se fosse um filho, o yukihotaka é regado com água mineral e seu sabor é tão especial que o arroz já foi premiado diversas vezes. Já valeu a pena a parada? Não responda ainda. Para quê seguir viagem se você tem no local uma plantação de mirtilo para colher com a família, uma oficina para fazer seu próprio artigo de porcelana e pode até ver de perto uma locomotiva a vapor, a D-51? Pois é. Não é à toa que o Kawaba Den-en Plaza foi eleito, por cinco anos consecutivos, a melhor parada de estrada da região de Kanto.

michi-no-eki Kawaba Den-en Plaza
Gunma-ken Tone-gun Kawaba-mura Hagimuro 385

 

6- Um parque de lava

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Depois que o Monte Asama explodiu em 1783, o povo local ficou dias sem ver a luz do sol. Provavelmente, só depois de alguns dias deve ter notado que a lava quente formou um emaranhado rochoso, totalmente desorganizado. Por isso, eles deram ao lugar o nome de Onioshidashi, que pode ser entendido como “algo feito de qualquer jeito pelo capeta”. Séculos depois, o Asama segue imponente, à distância, dando suas broncas de vez em quando, a última delas em 2009 quando cinzas foram expelidas a uma altura de 2 quilômetros. Já o terreno coberto de lava endurecida virou um parque que atrai visitantes do mundo inteiro interessados em ações e paisagens vulcânicas. O local não decepciona. Além da vista deslumbrante, o local tem um santuário e um museu que explica o funcionamento dos vulcões. O Parque Onioshidashi é daquelas imagens que ficam na memória para sempre.

Parque OnioshidashI
Gunma-ken Agatsuma-gun Tsumagoi-mura Kanbara 1053
8 às 17 horas (entrada até às 16:30)
¥650 (crianças acima da escola primária e outros), ¥450 (crianças até a escola primária)

7 – Um festival narigudo

Todos os anos, no início de agosto, os moradores de Numata saem às ruas para o festival tradicional da localidade. Poderia ser mais um belo festival local se não fosse um detalhe: alguns dos mikoshi, andores portáteis, têm o formato do tengu, aquela criatura nariguda da cosmologia xintoísta. Os tengu são uma mistura de humanos com aves e protegem as florestas, que são suas casas. Por isso, não é incomum ver suas figuras narigudas nas entradas das matas.
NOVE EXPERIÊNCIAS PARA VOCÊ        Apesar de aparições anteriores, a história do andor do tengu começou em 1983 depois que a organização do festival decidiu por algumas mudanças nas consagrações do evento. Desde então, o mikoshi diferente passou a fazer parte do cortejo, em prol da proteção da família, da segurança no trânsito, da prosperidade nos negócios, dentre outros. Consideradas como zeladoras das famílias, as mulheres foram escolhidas para liderar o cortejo, carregando o andor durante a procissão. O Numata Matsuri é o único festival do país com essas características e rola nos arredores da cidade de Numata, dos dias 3 a 5 de agosto de cada ano.

NUMATA MATSURI
Gunma-ken Numata-shi Shimonocho 888

8 – Um brejo florido com repolho

NOVE EXPERIÊNCIAS PARA VOCÊEncravada entre montanhas, Gunma é cheio de lugares para quem gosta de caminhadas pela natureza. Nenhum é mais famoso que o Parque Nacional de Oze, localizado no nordeste da província, bem na divisa com Fukushima. Lá fica o maior brejo do Japão, Ozegahara. Brejo, em português, não tem uma conotação muito positiva já que virou sinônimo de lugar desolado. Acontece que este é um ecossistema riquíssimo, dominado por gramíneas e que atrai diversos tipos de pequenos animais, incluindo insetos como a borboleta. Eles se formam através do empoçamento contínuo da água das chuvas que escorre das montanhas, através de pequenos rios. A água empoçada, muitas vezes ricas em minerais, vai saturando o solo e formando um ambiente ideal para a sobrevivência. Ozegahara é, sim, um brejo e com muito orgulho.
Outro destaque do parque é a Ozenuma, uma lagoa que fica entre uma hora e meia e duas horas de caminhada na floresta, partindo de Ozegahara. Um caminho de madeira de cerca de 6 quilômetros de extensão circunda a lagoa e oferece excelentes oportunidades para boas fotos além, claro, da saudável caminhada. Esse é um dos lugares onde se podem ver as belezas vegetais mais famosas do parque: as flores de repolho. Com pétalas de uma cor que lembra um lírio branco, a flor em nada lembra a verdura, diga-se de passagem. A florada começa entre o final da primavera e o início do verão.
Localizado a mais de mil metros de altitude, o Parque Nacional de Oze tem trilhas muito bem cuidadas, com caminhos de madeira que tornam o local mais seguro e o passeio agradável. Além disso, os montes Shibutsu e Hiuchi formam uma bela paisagem de fundo para os visitantes. São várias as rotas que cortam o parque, a mais curta dura cerca de uma hora, a Hatomachitoge que leva até o lago. Quem diria, hein, que você um dia ia sair de casa para ver flor de repolho no brejo?

Trilha Hatomachitoge
Gunma-ken Tone-gun Katashina-mura Tokura

9- Um cortejo de samurais

No início do século 17, ainda nos primórdios do Período Edo, a família do famoso guerreiro Oda Nobunaga ganhou em batalha um domínio no sul da província de Gunma, numa localidade conhecida como Kanra. Ali, eles estabeleceram Obata, um vilarejo que se desenvolveu às margens das águas cristalinas do Rio Ogawa. O clã construiu um pequeno castelo, mais parecido com um palácio, para receber um dos descendentes de Oda, que se tornou o senhor da localidade. As ruínas do palácio, com seu muro de pedra, ainda podem ser vistas na localidade e algumas residências de antigos samurais estão bem preservadas e são abertas à visitação. Nessas casas, a delicada sofisticação dos jardins, regados à água captada diretamente do rio, contrasta com a violência associada aos guerreiros da época. Aliás, outro local que vale a visita é o Rakusan-en, um jardim considerado o único na província de Gunma construído por uma família de samurais. Com as montanhas ao fundo, as árvores do espaço compõem uma paisagem cheia de beleza e delicadeza. Durante o outono, a folhagem dos áceres vão mudando de cor fazendo do Rakusan-en um belo local para apreciar o koyo.
Mas é durante a temporada da floração das cerejeiras que o povo da cidade incorpora seus fundadores ancestrais numa parada de samurais que é um dos eventos que fazem parte do Obata Sakura Matsuri. Todos os anos, 200 “samurais” e outros personagens da era de ouro da localidade desfilam pelas ruas repletas de casas no estilo japonês e sob as flores de cerejeira. A procissão sai da frente do Rakusan-en.

Rakusan-en
Gunma-ken Kanra-gun Kanra-machi Oaza Obata 648-2
9 às 17 horas (entrada até às 16:30, de março a outubro)
9 às 16 horas (entrada até às 15:30, de novembro a fevereiro)
¥300 (crianças até a escola secundária não pagam)

Obs. Artigo original publicado em Novembro de 2019.

Conteúdo cedido por JPGuide.

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